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Este livro-atlas analisa o romance europeu mostrando a ligação entre geografia e literatura – incluindo a geografia ficcional. Entre os vários lugares e autores mencionados, destaca-se a Grã-Bretanha de Jane Austen.

Minha recomendação: só leia depois de ler todos os livros de Jane Austen e se gostar de crítica literária.

  • Atlas do romance europeu: 1800–1900 de Franco Moretti, tradução de Sandra Guardini Vasconcelos, capa de Antonio Kehl, editora Boitempo, 2003.
  • Imagem: do meu exemplar.

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1 comentário

  1. De escrever os passos, ao falar doce ou rude, contorno abstrato da luz, toque suave do vento a soprar delicado, para outrora sufocar o peito com sua tempestade. Os romances que outrora foram tidos como perca de tempo, prazer dos vagabundos, em contornos nítidos afetaram e afetam o pulsar do coração humano. No relevo das letras, letras distintas e nítidas, no suave toque, na força delicada dos traços .. Todo romance carrega gotas do tempo e o tempo sua história. A geografia física, o espaço onde o romance transcorre é familiar aos olhos do leitor, mas o espaço geográfico que transcende este espaço é de certo todo novo e o faz tremer .. O espaço que transcende o limite da imaginação; não digo lugar, hora, espaço, digo a geografia de um romance .. Aquelas linhas que fazem tremer o coração e o faz pensar – Se há amor assim, como faço para encontrá-lo? Essa geografia está soterrada e poucas como Jane soube trazer sua luz a vista dos homens.

    R.Vinicius

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