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Jane Austen faleceu em 18 de julho de 1817 e seu corpo foi enterrado na catedral de Winchester. Em 27 de abril de 1817 Jane Austen escreveu seu testamento onde nomeia sua irmã Cassandra como inventariante e herdeira. Seu irmão Henry e madame de Bigeon foram beneficiados com cinquenta libras. Esta última era governanta de Henry e amiga da família. No filme Jane Austen Regrets ela aparece com papel de destaque na história.

A tradução ficou esquisita mas acredito que consegui colocar o essencial.

Imagem: National Archives

Eu, Jane Austen, da paróquia de Chawton, deixo por meio deste meus últimos desejos e testamento para minha querida irmã, Cassandra Elizabeth, tudo o que possuo e/ou tudo que possa vir a ser devido para mim daqui em diante, sujeito ao pagamento das despesas de meu funeral, e um legado de £50 para meu irmão Henry e £50 para madame de Bigeon – a serem pagos tão logo seja oportuno. E nomeio minha dita e cara irmã inventariante dos meus últimos desejos e testamento.

Jane Austen

April 27. 1817

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5 comentários

    1. Rubens,

      50 libras valeriam hoje 5,000 libras e mesmo assim teria um poder de compra maior. Dinheiro é algo difícil de comparar, principalmente 200 anos depois. Outro conceito diferente dos dias de hoje é a pobreza. Os Austen seriam uma espécie de classe média alta, mas muito diferente dos dias de hoje que compram tudo que um cartão de créditolhes permite, eles e todos que pertenciam a essa classe não dispunham de tanto dinheiro.
      Eles tinha uma posição social, uma propriedade e a educação. Voltando a Jane, ela como todas as mulheres não dispunha de muito dinheiro mas o fato de escrever lhe deu uma renda extra. Essa renda não era muito, mesmo fazendo sucesso, pois ela escrevia vendia o livro por um determinado valor e não via mais dinheiro. Era um venda só.

      Eu preciso ler mais sobre essa época tanto que estou providenciando um bom livro sobre história Grã-Bretanha.

  1. Raquel, lendo sua resposta ao Rubens lembrei dessa “modalidade” de vendas de obras na época de Jane Austen. Sinceramente, devia ser muito injusto ter que vender seu livro para os editores por determinado preço e nunca mais aproveitar os lucros das vendas deles dali em diante. Será que pelo menos, o valor único da obra pago ao escritor era justo?
    Boa semana!

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