Estou com a tradução de Sense and Sensibility feita por Dinah Silveira de Queiroz com o título de Razão e sentimento e ainda não tive tempo para comentar mas já coloquei um trecho no post “O Natal nos livros de Jane Austen“.
Coloco mais um trecho da tradução de Dinah e desta vez junto com a tradução de Ivo Barroso para apreciarmos as diferenças das traduções. E cito um exemplo do meu “tradutor simultâneo”, aquele que teima em dizer palavras em português quando leio em inglês: assim “dull as two cats” fica “entediados como dois gatos”.
Esta foto é a tradução literal de Donnie D.
(muito a propósito, debruçado no meu A arte de traduzir de Brenno Silveira)
“Ah! Colonel, I do not know what you and I shall do without the Miss Dashwoods;”–was Mrs. Jennings’s address to him when he first called on her, after their leaving her was settled–“for they are quite resolved upon going home from the Palmers;–and how forlorn we shall be, when I come back!–Lord! we shall sit and gape at one another as dull as two cats.” | Chapter 39
Ah! Coronel, não sei o que o senhor e eu iremos fazer sem as senhoritas Dashwoods… — foi a maneira como a sra. Jennings se dirigiu a ele quando as veio ver, assim que soube dos preparativos da partida —, pois estão decididas a retornarem a casa depois da visita dos Palmers… Como ficaremos desolados, quando eu voltar! Meu Deus! vamos sentar-nos aqui e bocejar como dois gatos melancólicos. | trad. Ivo Barroso |
— Ah! coronel, não sei o que faremos sem as senhoritas Dashwoods, disse a sra. Jennings ao coronel Brandon,a primeira vez em que este a visitou, depois de ter sido fixada a data da partida. Elas estão absolutamente decididas a voltar para casa, da propriedade de Palmer; como estaremos sosinhos, quando voltarmos! Meu Deus! Ficaremos sentados, bocejando um para o outro, como dois gatos sonolentos. | trad. Dinah Silveira de Queiroz |
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Essa foto ficou demais, Raquel! Muito boa mesmo!
Também gosto muito de ver as diferenças entre as traduções, pois é sempre interessante.
Júnior,
é muito bom descobrir detalhes em boas traduções!
PS: esse rapazinho é o chefe da casa!
Nossa! Que bocão!
Leticia,
ele disse que está com saudades tuas…
Ai, ai…! Qualquer dia apareço…
uahuahuah, ficou ótimo, mais a calhar impossível! e que luxo tua edição da arte de traduzir do brenno! aliás, tudo meio em família, né? dinah, raquel, brenno… (e ainda tem a isa, o miroel e o ênio – eia família talentosa nas searas lítero-tradutório-editoriais!)
Denise,
sabes quando comprei essa edição (e mais a À margem das traduções). quando li aquele post de Ivo Barroso no não gosto de plágio! Comprei na hora, na madrugada… maldita inclusão digital!
“indolentes” também seria bom, não?
Denise,
também seria ótimo! E depois, plagiadores vem com conversinhas que o texto só tem uma maneira de traduzir por isso fica igual…