Hoje, voltando para casa, percebi que ainda é primavera e lembrei das pilhérias de Henry Tilney diante das tentativas de Catherine em ocultar que passara a primeira noite na Abadia a imaginar bobagens. Como é muito jovem não sabe mentir formalmente e acaba se contradizendo em suas explicações.
— Mas a manhã está divina! — acrescentou ela, desejosa de mudar de assunto — E tempestades, como insónias, uma vez passadas, esquecem. Que lindos jacintos! Acabo de aprender a amar os jacintos!
— E como aprendeu? Por acaso ou por raciocínio?
— Foi a sua irmã quem mo ensinou. Como… não sei dizer. Mrs. Allen esforçou-se durante anos para me fazer gostar deles: mas eu não conseguia… Até que um dia os vi Milson Street. Por temperamento não aprecio flores.
- O Mistério de Northanger, trad. Maria Fernanda, Romano Torres, 1956
Flores nas escadarias do terminal de ônibus.
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Linda fotografia.
Júnior,
obrigada.
A cidade ainda está toda assim, coalhada de flores.
A foto ficou linda, Raquel!
Leticia,
fiz uma foto, agorinha de outra árvore, na dom José de Barros. Se ficou bonita, te envio.
Recebi e a usarei. Wait!