As meninas do Jane Austen Portugal estão produzindo muitos textos e eu sem tempo para acompanhar… Mas posso me redimir indicando para vocês.
Vou citar apenas dois que li hoje, mas tem muito mais é só procurar no site: Jane Austen Portugal.
Fugindo para casar de Paula
Imaginando o futuro de Kitty Bennet por Vera
Aproveito para avisar que coloquei um link permanente para a tradução de Orgulho e Preconceitopara o mirandês que está sendo publicado aos capítulos no Jane Austen Portugal. Para quem não leu sobre o assunto, veja meu post: Orgulho e preconceito em mirandês.
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Olá Raquel era só para dizer que o “fugindo para casar” é tb da minha autoria. De resto, não se preocupe porque no fim do mês todos os posts do nosso tema serão publicados na revista 🙂
Vera,
mil desculpas. Creio que li errado, li Paula… vou arrumar agora!
Raquel, adorei o texto “Fugindo para casar”, na história da minha família, há vários casos de moças que fugiram para casar com alguém de quem a família não gostava completamente – seja um primo, um amigo de infância ou outros. Meu avô tinha 9 irmãs, todas lindíssimas e dotadas de boa fortuna, imagina a tentação! Apenas uma, que foi proibida de casar (porque os pais a queriam para cuidar deles na velhice) de fato não fugiu e nunca casou, apesar de ter sido muito bonita quando era nova. Ou ela era muito obediente ou o rapaz não quis fugir! Eu a conheci velhinha, claro, chamava-se Aída, e gostava muito dela. Hoje em dia a penteadeira dela fica no meu escritório com livros e outras coisas, ela mesma me deu antes de falecer. Adoro pensar nas histórias do passado…
Marcia,
que linda, e trite, história de Aida. Lembrei-me de Como água para chocolate. Acredito que se nos encontrássemos teríamos assunto a mais não acabar.
As meninas do Jane Austen Portugal escrevem textos ótimos.
Uma coisa que andei pensando também sobre as fugas presentes nos grandes romances: acho que todas (isso porque posso estar esquecendo de alguma)tiveram um final ruim! Mesmo Lídia Bennet, ela casou-se mas com o homem errado e que provavelmente iria submetê-la a uma vida de provações. Já nas outras, ou os casais morrem ou um deles morre. Ou seja, eu acho que os próprios autores eram prudentes em termos de costumes, em dar um final “aceitável” a essas fugas.
Marina,
sim, a maioria dos romances, se não todos tinham um tom moralizante naquela época.