Conforme prometido e com a devida autorização publico duas fotos da Steventon dos dias atuais. Acredito que por ser um local muito pequeno e totalmente residencial não há fotos da vila em si, apenas dos campos ao redor e da igreja de Saint Nicholas. No site você encontra muitas fotos da igreja, dos arredores de Steventon como Ashe House, casa da tia de Tom Lefroy e muitos outros lugares.

A reitoria onde a família Austen morava foi demolida em 1820 e ficava mais ou menos neste local. Acredita-se que a árvore em destaque tenha sido plantada em 1813 por James, irmão de Jane.

A igreja é uma construção normanda do início do século 13. As janelas laterais foram acrescentadas nos séculos 15 e 16. Atualmente mobiliada em estilo Vitoriano.

Este desenho da reitoria (do meu exemplar The Life of Jane Austen, John Halperin) foi feito por Anna Austen Lefroy, filha de James Austen, irmão de Jane e casada com Benjamin Lefroy, filho de Anne Lefroy grande amiga de Jane e tia de Tom Lefroy.

As fotos são do site The Astoft Gallery. Thank you very much, Mr. Soedring! Lá você encontra muitas fotos da igreja, dos arredores de Steventon como Ashe House, casa da tia de Tom Lefroy e muitos outros lugares.

E para completar achei outro site que descreve o local, North Waltham, Steventon, Ashe and Deane History Society e tem fotos antigas Steventon. O autor, ou um dos autores do site, Richard Tanner, escreveu o livro Steventon Jane Austen’s Birthplace. Já está naquela minha lista infindável de livros que preciso comprar de qualquer jeito!

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11 comentários

  1. Um lugar encantador Steventon. Paisagens de encher os olhos. Só não consigo entender como é que uma moça no início do século XIX escrevesse tão bem e tão profundamente sobre sentimentos tão complexos e entendesse tanto da natureza humana,mesmo vivendo num lugar pacato, lindo e ademais, quase sem vida social. Jane Austen é um dos grandes mistérios que há.

    1. Carlos,
      estou lendo uma biografia de Jane e vou percebendo que o fato de viver em um lugar pequeno não a confinava a esse local. Ela viajava bastante para os padrões da época e em parte é um mito sobre ela viver restrita em um só lugar.

  2. Raquel,

    Gostei da informação (que eu desconhecia) sobre as viagens de Jane. Fiz o comentário anterior baseado no artigo de R.Magalhães Jr.sobre Jane Austen, no segundo volume da coleção Obras-primas que poucos leram. Mas um artigo, mesmo longo, é sempre um artigo. Prefiro, naturalmente, as informações muitas vezes inéditas para a maioria dos leitores, que as biografias trazem.

    Abraços,

    1. Carlos,
      é claro que se compararmos com nossas viagens atuais elas, as de Jane Austen, parecerão pequenas e sem grandes significados.

  3. Raquel e Carlos, pois a Inglaterra parece acolher mistérios assim: outro dia li que o Chesterton tb vivia em uma cidadezinha, mas escreveu tanto… Eles parecem nos dizer que a grandiosidade está na alma deles e não necessariamente na distância que percorreram fisicamente.

    1. Rebeca,
      estou descobrindo aos poucos a boa literatura inglesa. Chesterton só conheço das citações de Borges mas minha curiosidade é imensa. Recomendas alguma coisa dele?
      Sim, a Inglaterra e todas as ilhas britânicas, incluindo a minha amada Irlanda (é claro!) são geograficamente lindas!

  4. É, Borges adorava o Chesterton, principalmente quanto ao estilo de escrita: muito preciso, muito inteligente…uma delícia de ler. Pode começar com o Ortodoxia. Tb tem as histórias do Father Brown.
    E vou te mandar por email um texto do Chesterton sobre a leitura dos clássicos. Muito bom!
    Bjos,
    Rebeca

    1. Acho que já comentei aqui que adoro Vanity Fair e o trecho abaixo de Chesterton lembra um pouco o pragmatismo de Jane Austen.

      “Thackeray hace decir a Becky Sharp que es fácil ser moral con mil libras al año y muy difícil serlo con cien.”

      Rebeca, muito obrigada pelo texto – tomei meu café lendo!

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