Quando comprei este exemplar da tradução portuguesa de Sense and Sensibility, dei-me conta que talvez eu tenha escrito este título de forma aqui no Jane pois costumo dizer e também lia mentalmente como  Bom senso e sensibilidade, quando na verdade é Sensibilidade e bom senso*!

* trad. Maria Luísa Ferreira da Costa, Europa-América

Views: 115

Artigos recomendados

11 comentários

  1. Eu tenho um exemplar de Sense and Sensibility sob o títlo que vejo que é o mais comum: Razão e Sensibilidade. Mas prefiro Sensibilidade e bom senso, que é quase ao pé da letra pelo título em inglês.

    1. Nina,

      também prefiro, mas me parece mais lógico que a expressão “bom senso” fosse a primeira…

  2. O meu Mansfield Park é da Europa-América. O livro é muito belo, tendo em sua capa a ilustração de uma imponente mansão, em alusão a Mansfield Park, é claro, e capa dura (o que na minha opinião é uma grande vantagem, já que além de embelezar mais o livro, confere a ele uma maior resistêcia também, de modo que ele dificilmente entorta após a leitura). 😀

    Mas eu devo confessar que não gosto muito da tradução portuguesa – ou, pelo menos, não dessa da Europa-América -, pois nomes de personagens e, eu não, sei, mas parece que até as situações foram um pouco “aportuguesadas”… nas traduções brasileiras isso não acontece. Mas estou satisfeita com meu livro.

    1. Karen,

      tenho curiosidade em ler essa versão portuguesa de Mansfield. Eles aportuguesam os nomes?

  3. Que imbróglio, não? À primeira vista, numa (re)visão “dura”, pode parecer que bom senso é filho da sensibilidade, porque a capacidade de senso, de sentir, pode descambar tanto para o bom senso como para o mau senso (e mau senso existe, ô se existe!). Portanto, teoricamente há certa redundância nestes títulos.

    Mas as palavras vão sedimentando significados, e “senso” virou, nas línguas envolvidas, algo ligado ao cordato, ao discernido, à razão.

    Sensibilidade, por sua vez, nem sempre envolve raciocínio…

    Mas os tradutores portugueses devem ter lá suas razões, e podem até ter feito isso de propósito.

    1. Leticia,

      essa discussão do bom senso, razão e outras traduções é muito interessante, mas neste caso particular o que me chamou a atenção foi o fato de inverter o que está escrito em inglês.

  4. Olá!!!
    Eu tenho essa versão do livro “Sensibilidade e Bom Senso” e cá em Portugal tem logica essa tradução, em vez de outras traduções. Também tenho a versão da Europa-América do livro “O Parque de Mansfield”, e concordo que a tradução está demasiado aportuguesada em relação aos nomes das personagens. Por ex. Henrique Crawford; Júlia; Sir Tomás; Edmundo… só para citar alguns.
    Este Natal foi muito “Austen”, para além de ter recebido o DVD da serie de “Orgulho e Preconceito” da BBC de 1995, o qual vi e revi já um montão de vezes, acabei de ler “Ema” (tradução em português, que por acaso até é o meu nome 🙂 ), também li “O Parque de Mansfield…
    Apesar de agora estar a trabalhar e não puder vir muitas vezes espreitar e ler as ultimas novidades no mundo de Jane Austen, tento sempre que posso dar cá um pulinho…
    Beijos..
    Ema Ribeiro

    1. Ema,
      Pois eu fiquei muito feliz em comprar essa tradução portuguesa de Sense and Sensibility e agora só preciso de um tempinho pra iniciar a leitura. Quer dizer que Emma, na versão portuguesa fico Ema com um eme só?
      Que presente maravilhoso de Natal você ganhou!
      beijocas

  5. Oi, Raquel!
    Me desculpe pela tardia resposta… mas é verdade sim, alguns nomes foram aportuguesados! Pode parecer algo bobo, mas para mim isso é muito irritante! Afinal, se um escritor cria determinados nomes para seus personagens, por que modificá-los nas traduções?
    “Edmund”, por exemplo, transformou-se em “Edmundo”; “Thomas” em “Tomás”; “Mary Crawford”, em “Maria Crawford”; “Henry Crawford” em “Henrique Crawford”; e, eu não estou bem lembrada, mas o nome do irmão com quem Fanny melhor se dá é William, não? Pois é, o alteraram para “Guilherme”!!! Quer pior do que este? No caso, o nome foi totalmente modificado!
    Sem falar que eles chamam as senhoritas de “Meninas”, o que eu achei um pouco estranho…
    E há outras coisas diferentes também; por isso, a tradução portuguesa não me agradou.

    Beijos!

    1. Karen,

      traduzir os nomes também foi uma prática usada no Brasil, não lembro a época. Concordo que dificulta bastante a leitura.

Comentários estão encerrado.