Semana passada eu e uma amiga procuramos luvas de renda e não achamos nada que nos agradasse, foi quando lembrei onde podíamos comprá-las, mesmo tendo que ajustá-las: na loja da senhora Ford, em Highbury!
Luvas antigas de crochê e frasqueira de outra amiga!
E sob as melhores recomendações de Miss Bates…
“How do you do, Mrs. Ford? I beg your pardon. I did not see you before. I hear you have a charming collection of new ribbons from town. Jane came back delighted yesterday. Thank ye, the gloves do very well–only a little too large about the wrist; but Jane is taking them in.”
Como está passando, sra. Ford? Peço-lhe desculpas; não a tinha visto antes. Soube que a senhora está com uma bela coleção de fitas vindas de Londres. Jane veio ontem encantada quando as viu. Muito obrigada, as luvas ficaram muito bem… só um pouquinho largas na altura do punho, mas Jane está ajustando-as.
|Emma, cap. 27, trad. Ivo Barroso |
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As luvinhas eram de uma tia-avó. Não cabem em mim, porque as gerações vão aumentando de tamanho.
Mas não é por isso que deixaria de guardá-las com carinho…
Leticia,
tia-avó certamente era uma senhorita elegante!
Senhora, por favor. Se-nho-ra!
(brincadeira. Sinceramente não sei se eram luvas de quando solteira. Nem sei também se havia alguma norma para isso – luvas para solteiras, luvas para casadas. Se havia, a norma acabou acabou. Assim como a cor das rosas presenteadas: claras para mocinhas, mais vermelhas para senhoras)