Coincidiram de chegar no mesmo dia o meu exemplar de Orgulho e preconceito da editora Bruguera e uma pergunta sobre a primeira tradução deste livro para o português no Brasil. Tenho procurado mas ainda não achei um fonte segura sobre as primeiras traduções das obras de Jane Austen no país. É claro que não esgotei todas as possibilidades.
Voltando à pergunta: a tradução de Lúcio Cardoso de 1941, para editora José Olympio, é a mais antiga de Orgulho e preconceito no Brasil? Não tenho certeza. Sei apenas que é a mais antiga que achei na internet, no site português da Fundação Calouste Gulbenkian – onde também consta a misteriosa edição da Bruguera sem data alguma, exatamente como no meu exemplar!
Orgulho e preconceito, editora Bruguera, tradução Lúcio Cardoso
E na Estante Virtual uma edição de 1941… “Acho que vou desmaiar…” – como dizia vovó Julinha, que nunca desmaiou em lugares que não fossem macios e seguros.
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Santo ditado esse da vovó, hein?! 🙂
Ótima aquisição, por sinal.
Um abraço, Raquel.
Mara Vanessa,
vovó-dinda era danada! abs
que capa moderninha!
Rebeca,
concordo totalmente com você! Ô, capinha…
Eu também estava pensando na figura da capa — será que dá para arriscar, baseando-se no estilo do desenho, que o livro é da década de ’60?
Mas afinal, que importa a capa…? O que interessa é se a tradução é boa! 🙂
Beatriz,
bem observado. Acho que vou desdobrar este post com alguns detalhes..
jura, menina?! que coisa maravilhosa!!!
consta ser de 1940, vol. 1 da coleção fogos cruzados, no google books, o link é infame de comprido, te passo por e-mail.
e que interessante a capa. da mesma época em que a civilização tb estava modernizando nesse estilo meio anguloso (eugênio hirsch).
muuuuuuuito legal, depois conte como é o texto, estou curiosíssima, gosto muito do lucio cardoso.
e não tem nenhuminha datinha? nem lá na última página, pequenininha, a data da impressão? e aí como faz pra saber?
Denise,
estou com ele não mão, nada, nadica de nada! mas… há alguns indícios como você, Rebeca e Beatriz já citaram. Acrescento: tipografia, uma página com lançamentos datados, e vou dar uma olhada no link que você enviou e já decidi, será o próximo post. Só não faço hoje pois já estou muito cansada!
Sobre o texto aparentemente é igual ao que tenho da coleção da Folha de São Paulo. Mas farei uma comparadinha das primeiras páginas e te conto!
embora pelo estilo da capa certamente seja anos 60. e pelos outros títulos da coleção, será que tem como saber? vou fuçar um pouco.
Raqueeeel! Olha o que uma amiga minha me mandou, eu já tinha lido sobre o p&p and zombies aqui mesmo, mas filme??? essa eu quero ver!!!
A editora portuguesa garantiu os direitos de publicação de Pride and Prejudice and Zombies (Quirkbooks), versão do clássico de Jane Austen escrita por Seth Grahame-Smith, um dos três livros de ficção mais vendidos nos Estados Unidos desde Fevereiro. Segundo o El País, Hollywood prepara já a adaptação deste best-seller ao cinema.
http://www.nypost.com/seven/04052009/postopinion/postopbooks/pride_and_prejudice_and_zombies_163040.htm
ahhh, olhe o link do new york times!!
Maria Francisca,
lembrei que Mags do AustenBlog chama o Seth de Zombie-Boy e já me arrepio só pensar em tal filme!
deve ser dos anos 60, eu tenho esse livro e ele foi escrito num acordo ortográfico bem antigo, as palavras são escritas tipo… sòzinha, êle, somênte…