No post de domingo “Os personagens de Jane Austen na nossa imaginação”, prometi falar das influências dos atores e atrizes na minha imaginação quando leio os livros de Jane Austen.
Começo com Mr. Bingley, uma das criaturas mais doces dos romances de Jane Austen, aproveitando o título de um post no Jane Austen Portugal, “Doces Bingleys“.
Quando li Orgulho e preconceito, não lembro de ter imaginado Mr. Bingley além do fato de ser alguém gentil, engraçado e de bem com a vida.
No filme Orgulho e preconceito (2005) que foi o primeiro que assisti, apesar de gostar do ator Simon Woods eu achei a atuação muito infantil. Seu Mr. Bingley ficou muito tolo para meu gosto.
Quando assisti a minissérie da BBC de 1995 me encantei com o Mr. Bingley de Crispin Bonham-Carter. Achei-o muito convincente no papel e com um sotaque charmoso demais!
Finalmente quando assisti a versão 1980 de Pride and Prejudice, gostei da atuação de Osmund Bullock e me dei conta que o Mr. Bingley dele era o mais próximo do que o imagino hoje!
Falei dos dois atores dos filmes mais recente que a grande maioria já assistiu e inclui o de 1980 por ser muito próximo do que imagino. Agora passo a palavra para vocês e vossas imaginações!
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Olá, Raquel. Achei que o Mr. Bingley de 2005, apesar de ser meio infantil (até meio boboca) fez, a meu ver, uma interpretação bem convincente. Ele tem mesmo o jeito de ser todo indeciso e fácil de ser manipulado:
-Pela Srta. Bingley ao deichar Netherfield
-Por Mr. Darcy para não se relacionar com Jane
-Pelo receio em pedir a mão de Jane
Achei bem interessante a cena em que Mr. Darcy ensaia com ele como chegar até Jane. Acredito que essa foi a intenção do diretor, inclusive exigindo que para o papel, Simon Woods pintasse os cabelos de ruivo (ele era loiro), acho que isso o deixou com um aspecto ainda mais “moleque”.Abçs.
Patricia,
a cena que ele ensaia com Mr. Darcy é bem bonita mesmo!
Raquel, meu Mr. Bingley também é o interpretado por Osmund Bullock! Ele é doce e divertido, sem ser “tonto”!
Liz,
que bom encontrar quem já viu as versões mais antigas! Você foi ao ponto: doce e divertido sem ser tonto!
Oi, Raquel! Nossa,passei muito tempo sem comentar. Mas voltei à prática.
Bem, eu nunca assisti à versão de 80.Quanto à de 95 eu concordo inteiramente com você: acho o ator bem convincente no papel.
Mas, por uma série de razões,o Simon é o meu Mr. Bingley. Não acho que ele tenha feito o personagem tolo: eu o enxero mais como um Charles desajeitado e muito apaixonado – características que o deixam muito fofo! E, na minha opinião, o aproximam do livro, já que o Bingley é modesto e está sempre encantado pela Jane.
Por agora é só. Beijos e até mais.
P.S.:Adorei esse tema de influência dos atores na nossa imaginação.
Rebeca,
seja bem-vinda de volta! É muito interessante a influência do cinema na literatura! Ainda farei outros posts.
Raquel você está me tentando, primeiro no post anterior você mostra a sua coleção de dvds (dos quais o único que eu não tenho nem assisti foi essa versão mais antiga) e agora vc fala que seu Bingley favorito é justamente esse da versão que nunca vi. As risadas do Mr.Bingley durante a visita da Lizzy realmente fazem o coitado parecer meio bobo, mas creio que isso se deva a visão do diretor de como o Bingley deveria ser…
Nique,
eu acho que valeu toda pena do mundo comprar os filmes antigos. É uma pena que não tenho outros em PB dos anos 60, ingleses…
É claro que o olhar tem que ser de apaixonada por Jane Austen e não pela beleza dos atores.
Olá!Já a muito acompanho seu maravilhoso site, e junto com ele me apaixono cada vez mais por Jane Austen!
Com relação ao Mr. Bingley, sou da geração de 2005 rsrsrsrs
vejo ele dessa forma, alguém puro, encantador e até mesmo meio infannti (por que não?afinal ele se deixou convencer tão facilmente a deixar Jane!)
Mas como sou fã de todas as adaptações, todas as versões estão de alguma forma valendo, afinal de contas cada um tem um jeito particular de projetar tal personagem, uma visão própria, e vejo que nesse sentido Jane Austen nos deixa essa “abertura” para nossa imaginação agir, ela não esgota na descrição dos personagens, mas faz referências na medida para não torna-los incompletos.
I <3 J.A.
Pabla,
seja bem-vinda!
Sim, tem esse lado de se deixar convencer por Mr. Darcy! Jane de fato conhecia nossa imaginação.
Raquel,
Que HORROR, quando li nem acreditei esse DEIXEI COM CH que escrevi em meu comentário!!! Acho que tô precisando mesmo de férias. Me perdoem, isso não é um lapso, é um colapso!!!
Patricia,
imagina! bom feriado querida!