Ser ou não ser…

O termo Janeite, ou mais precisamente, Janite, foi cunhado por George Saintsbury em seu prefácio em uma edição de 1894 de Orgulho e preconceito e Rudyard Kipling escreveu um conto sobre um grupo de soldados britânicos na Primeira Guerra Mundial que discutiam Jane Austen para passar o tempo e aliviar os horrores das trincheiras, chamado “The Janeites”. Eu não li ainda o prefácio e tampouco o conto, o que espero fazer em breve. O conto consegui (link abaixo) mas o prefácio está difícil.

Entretanto há um ótimo texto sobre o assunto, da Margaret Sullivan (a Mags, do AustenBlog) no Online Magazine do Jane Austen Centre: “What’s in a Janeite?” (em inglês) onde ela coloca a querela entre academia e cultura popular, ser ou não ser uma Janeite e pergunta:

So which is the truth? Is the “true” Jane Austen fan devoted to the scholarly pursuits, or queuing up at the Cineplex? Was Jane Austen a witty lady devoted to Church, family, and her bits of ivory, or a man-hating spinster who wielded a poison pen?

Então, qual é a verdade? Qual o “verdadeiro” fã de Jane Austen? Os  dedicados à atividade acadêmica, ou os que fazem fila no cinema? Jane Austen era uma moça espirituosa dedicado à Igreja, à família, e ao seus pedacinhos de marfim*, ou uma solteirona que odiava homens e empunhava uma pena venenosa?

Concordo  inteiramente com ela quando responde:

I humbly suggest that we look to the lady herself for the answers.

Eu humildemente sugiro que olhemos para a senhora em questão e procuremos as respostas.

E para arrematar desconfio que sou mesmo uma Janeite, pois  além de ler e me divertir a grande com Jane, faço peças inspiradas nela e em suas personagens, como vocês já sabem. E para não sobrar dúvidas fiz esta bolsa de lona que dá para carregar todos os livros de Jane e mais alguns!

Janeite ou Janite
Janeite ou Janite

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