Fiquei surpresa quando encontrei esta biografia de Jane Austen. Alguém, por acaso, já leu?
Segundo a sinopse no Book Depository:
This biography helps fans of Jane Austen discover the Christian faith that was in the weft and weave of her character and how it influenced her writing and her life.
Esta biografia ajuda fãs de Jane Austen a descobrir a fé cristã que estava trama e entrelaçado com seu caráter e como influenciou sua escrita e sua vida.
Na minha opinião Jane foi discretíssima em termos de religião e não vejo como possa ajudar alguém em termos de foro tão íntimo. Mas fica o registro.
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Bem…este assunto é delicado e pode estar sujeito a más interpretações se os participantes do debate diexarem seu lado religioso falar mais alto. Eu acredito que a pessoa autora deste livro está na verdade utilizando os temas que Jane abordou em seus livros para seus argumentos: família e casamento, dois pilares defendidos pelo cristianismo! Eu também acho que Jane foi muito discreta quanto à religião, mas seus temas principais, estimularam a imaginação dos mais religiosos, e eu até entendi de um jeito exagerado quando ele fala em “biografia cristã” parece que ele fala de uma freira, sei lá rsrsrs! Por Jane não ter casado e ter vivido digamos de forma pacata.
Marina,
de fato é um assunto delicado e sinceramente fiquei curiosa para saber como o autor da biografia tratou o tema. Mas como tenho um zilhão de livros para comprar este ficará para muito mais adiante. De qualquer forma fica o registro de mais um livro inspirado em Jane.
Sabe, fiquei curiosa pensando na abordagem do autor. Acredito que ele vai falar muito mais do contexto do que Jane em si. Se pararmos para pensar, em todos os livros de Jane Austen existe um personagem que faz parte da igreja. Claro que na época não sobrava muitas profissões para os irmãos mais novos, e sempre era ou o exército ou a igreja. Mas o interessante é ver como a visão de Jane sobre a igreja é demonstrada nas características desses personagens, e como muda com o tempo acompanhando as mudanças da igreja na época. A posição dela em relação à religião pode ter sido discretíssima, porém é muito visível a visão dela através dos personagens.
Lembrei de tudo isso porque abordei um pouco essa faceta de Jane durante a minha monografia, e achei essa citação que me faz crer que sim, se formos ver o título “Christian Encouters” tem muito para se abordar pensando no contexto da sociedade cristã em que Jane vivia.
“The clerics in Jane Austen’s novels demonstrate the Church of England as she saw it at this period: Edward Ferrars drifts into ordination as a last resort, and is very lucky that Colonel Brandon comes to his rescue by presenting him to the living of Delaford, small though it is; Mr. Collins, having been presented to Hunsford by Lady Catherine, considers his prime duty is to flatter her, with parochial duties taking second place; Henry Tilney sees no need to spend more than two or three days a week in his family living at Woodson. In the three later novels, as the effect of the Evangelical Revival was felt in educated society, Edmund Bertram means to reside full-time in his parish of Thornton Lacey, to Mary Crawford’s annoyance; Mr. Elton, though personally conceited and spiteful, is nevertheless conscientious in his duties at Highbury; and Charles Hayter intends to be a resident and dutiful curate as Uppercross so that the old Reverend Dr. Shirley can retire in peace after forty years’ service there.” Deidre LeFaye no livro Jane Austen and the world of her novels
Chica,
que bom que você está comentando! Agora estou na correria mas voltarei para comentar com você. Bom feriado, querida!
Sempre tem um reverendo nos livros dela – e nem sempre são chatos como Collins ou Elton. Como já foi comentado acima, há Tilney, Ferrars e Bertram, os mocinhos que viram pastores. Ela era filha de pastor. E há que se ressaltar os valores claramente defendidos por ela nos livros, e nesse ponto relembro como ela achava Lydia tola exatamente pelas escolhas fora desses valores que ela fez. Bom, mas Lydia era tonta de todo jeito, rsrs
Daniella,
Lydia era a mais completa doidivana!
Verdade! rsrsrs