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Achei por acaso trechos de colunas do Paulo Francis para o jornal O Globo referindo-se a Jane Austen e adorei o “arco-íris depois do dilúvio de neve”. Mais um dos rapazes que apreciava Jane.

[…] O que me diverte são os filmes e uma minissérie da obra de Jane Austen na televisão. William Hamilton, o primus inter pares dos cartunistas do “New Yorker”, mostra uns yuppies conversando esta semana e dizendo: “Ah, aquela Jane. Pensei que você estava falando de Jane Austen.” Ivo Barroso me informa que traduziu Jane Austen para o português. Logo, não será por não ler inglês que os brasileiros deixarão de ter acesso aos seis grandes romances de Austen, ‘Razão e sentimento”, “Emma” (há dois filmes em preparação e um exibido, sob o nome de “Clueless”, estourou bilheterias aqui), “Orgulho e preconceito” (que a Cultura deveria comprar para o Brasil e apresentar legendada), “A abadia de Nothanger”, “Mansfield Park” e “Persuasão”. Essa enxurrada de Jane Austen foi como o arco-íris depois do dilúvio de neve. (O Globo, 25/01/96) – Nova York

Se o bom senso prevalecer, ganha “Razão e sensibilidade”, tirado do romance de Jane Austen, grande sucesso de crítica e bilheteria, porque vivo, seres humanos e não robôs habitam a obra de Austen. E Emma Thompson foi absolvida de todos os seus pecados com Schwarzernegger, no passado, e dos seus pecados futuros, quaisquer sejam. Está maravilhosa.  – (O Globo, 18/02/96) – Hollywood

O grande sucesso de filmes ingleses tirados de Jane Austen, em “Persuasão” e “Senso e sensibilidade”, de que algum idiota cortou a aliteração em português, traduzindo para “Razão e sensibilidade”. As mulheres são de carne e osso e não as bonecas, ou caricatura de devassas, que vemos no produto de Hollywood. (O Globo, 03/03/96) – Nova York

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