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O escritor britânico Bruce Chatwin, em carta para seu editor brasileiro, Luiz Schwarcz (Cia. da Letras), escreveu sobre a possibilidade de ler a literatura de seu país de uma forma diferente estando em outro país e cita como exemplo Jane Austen e Charles Dickens:

“eu tenho uma fantasia de, um dia, quando (e se) eu ficar velho, me tornar um cavalheiro de paletó branco, chapéu panamá e bengala, morando acima de um café numa cidade brasileira do Nordeste (Cachoeira, próximo à costa da Bahia, me cairia bem), quando eu iria, finalmente, conhecer a literatura de meu próprio país, e ler Jane Austen ou Dickens com uma sensação de descoberta”

Muito interessante esse modo de ler, ou reler, uma obra.

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3 comentários

  1. Muito interessante, mas acho que ele está confundindo as coisas. Vai ser difícil achar um Café no Nordeste nos padrões para uma boa leitura sossegado. Acho que ele deve mudar para uma cidade do interior de Minas, rsrsrs…

  2. Melhor ainda, sugiro Santa Isabel, no município de Domingos Martins, no “Café com Prosa”. É o meu sonho também.

    1. Ana Lucia,

      também achei que ele não conseguiria muita paz morando acima de um café… logo, logo viraria uma rodinha de samba e coisa e tal!

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