web analytics
  • Pride and Prejudice | 2005 | France/UK
    Direção de Joe Wright
    Adaptação de Deborah Moggach e diálogos adicionais de Emma Thompson (não creditados)
    Alguns prêmios:
    2005 | BSFC Award | Cineasta revelação: Joe Wright
    2006 | Prêmio Peter Sellers Comédia | Tom Hollander
    2006 | ALFS Award | Diretor Britânico do Ano: Joe Wright e Melhor Ator Britânico Coadjuvante do Ano: Tom Hollander
  • Elizabeth Bennet: Keira Knightley
    Mr. Darcy: Matthew MacFadyen
  • Alguns lugares das locações:
    Longbourn | Groombridge Place
    Pemberley | Chatsworth House: exterior, a grande escadaria e a galeria de esculturas e na Wilton House: sala de estar.
    Rosings Park | Burghley House
    Hunsford | Weekley Village (Eu não consegui identificar a casa de Mr. Colllins neste site, mas é o crédito existente…)
    Netherfield | Basildon Park
  • IMDb

Matthew MacFadyen e Keira Knightley, Orgulho e preconceito 2005

Visits: 6780

Artigos recomendados

69 comentários

  1. Raquel,
    Vou abrir os comentários sobre o filme de 2005. Mas acredito eu que todos que admiram JA já devem ter visto.

    Bem, eu gosto muito do filme, e foi ao assinti-lo que descobri a escritora.

    De cara, fiquei encantada com a fotografia e com a emocionante trilha sonora que deu muita vida e movimento as cenas de dança (minhas preferidas em alguns casos).
    Achei MM muito expressivo, seu porte físico deu sustentabilidade ao Darcy. Visivelmente ele não caminhava mas sim desfilava voluptuosamente pelo filme todo. Engraçado.
    Apesar de Darcy não ser meu persoagem favorito (pois ñ é nenhum segredo que tenho uma paixão nada secreta pelo Mr. Colins), compreendo o fascínio que ele exerce e MM soube trabalhar isso muito bem. Pois deve ser um desafio e tanto interpretar Mr. Darcy. (risos)
    ******
    Mas, posteriormente, vendo a serie de 1995 (maravilhosa) e depois lendo o livro, vi que O&P ñ é apenas Mr. Darcy e Lizzie (apesar da teledramaturgia dar muita ênfase a eles.), mas sim é um mosaico de personagens onde todos (sim, todos) se “cruzam” durante a trama, e isso se dá de uma forma genial e natural que faz da obra uma novela interessante e nada cansativa.

    O&P tem personagens para todos os gostos e estilos. Talvéz por isso seja a obra mais aclamada da autora.

  2. Eu vi este filme depois de ter visto a série da BBC de 1995 e de ter lido imensas vezes o livro e fiquei um pouco desapontada com o filme. Naõ gostei muito do actor que interpretou o Mr. Darcy… e achei o filme um pouco “parado” e triste… Faltou as partes cómicas do livro….

  3. O primeiro livro de Jane Austin que conheci e li foi Razão e Sensibilidade, que li após o filme (adaptado por Emma Thompson). Depois li Emma. O terceiro livro foi Orgulho e Preconceito e, apesar de ter lido depois Persuasão, devo dizer que o meu preferido é sem dúvida Orgulho e Preconceito. O livro é fantástico e já li e reli diversas vezes.Nunca tinha assistido uma adaptação até este filme de 2005 e, para ser sincera, detestei. A fotografia é linda. Mas para uma fã como eu, achei muito abaixo da média e, sinceramente, não vi nada parecido com o livro. Achei Elizabeth totalmente diferente.
    A versão de 1995 eu assisti ano passado. Achei bem mais fiel ao livro e, se alguém me perguntasse, recomendaria ele ao inves dessa versão de 2005.
    De qualquer forma, nada melhor do que ler o livro. Acredito que não haverá adaptação que supere a melhor obra de Jane Austin!

  4. Luna,
    seja bem-vinda ao Jane Austen em português! A leitura da obra é sempre o melhor pois fica com nossa imaginação.

  5. Raquel, o que me fez me apaixonar pelo filme de 2005, foram os detalhes, olhar do Sr. Darcy, a físca do toque quando ele ajuda Elizabeth a subir na carruagem, os diálogos durante a dança e toda a delicadeza e recato de uma época em que o amor era tratado com muito respeito e prudência.
    o filme pode não ser tão bom quanto a obra original, mas tem seus méritos. Para mim é uma poesia sutil e apaixonada.

  6. Janila,
    seja bem-vinda ao Jane Austen em português!
    Concordo com você sobre o filme e acrescento, a voz de Matthew MacFadyen é muito, mas muito mais interessante do que a de Colin Firth!

  7. O filme de 2005 Orgulho e Preconceito me fez conhecer Jane Austen. Apesar de acreditar que nunca uma obra será melhor que o livro, o filme foi apaixonante. O comentário de Cacá que o ator “desfilava voluptuosamente” é perfeito, e acho que o filme explorou essa característica, quando, normalmente, os personagens masculinos de Jane são diminuídos no cinema. A dificuldade de comunicar sem falas a força de uma personagem é algo brilhante e acredito que neste filme foi conseguido, Mr. Darcy está um sonho.
    beijos.

  8. Elisa,
    seja bem-vinda ao Jane Austen em português!
    Eu também gostei da atuação do Matthew MacFadyen como Mr. Darcy.

  9. Vi o filme recentemente e o achei muito correto, mas prefiro sem dúvidas a série da BBC. Gosto mais dos personagens no geral, e especialmente do Colin Firth como Mr. Darcy (e, discordando da Raquel, acho sua voz, assim como todo o resto, maravilhosa…). Concordo com o que disseram sobre a leveza e o bom humor na série, que dão um ar todo especial a adaptação.

    Abraços a todas, estou amando o site.

  10. O primeiro contato que tive com a obra de jane austen foi por esse maravilhoso filme. Os diálogos, o figurino, os atores, o enredo, me envolveu de tal forma que logo depois foi pesquisando tudo sobre ela e comprei livros vi outros filmes. Enfim, minha paixão por essa, que é na minha opinião a maior e melhor escritora romântica, deu-se inicio com essa produção.
    E na oportunidade, parabenizar a Sra. Raquel pelas ótimas informações dada aos frequentes visitantes desta página.
    beijos

  11. Olá!
    Bom, quero deixar meu comentário para esse filme, pois foi através dele que me atentei à Austen. Depois, num especial da Veja sobre o ano de 1808, em que aparece na coluna Gente uma pequena “fofoca”de Jane Austen, me interessei pela obra e pela vida dela. Nesse fim de ano, assisti novamente a versao 2005, li o livro, e hoje acabei de assitir a série da BBC, de 1995.
    Comentários:
    1) Percebi que realmente para o filme houve uma boa adaptação. Porém, gostei muito do Donald Sutherland como um Mr Bennet mais sujinho. Ele me fez emocionar e demonstrou mais em seu personagem a predileção por Lizzy.
    2) Comparando Elizabeth Bennet de 1995 e 2005, Jennifer deu um ar mais passivo à Lizzy. Keira acho que colocou um pouco de acidez em sua interpretaçao, e me arrisco a dizer que há um resquício de sua personagem em Piratas do Caribe. Fisicamente, Jennifer possui os traços mais adequados aos padrões de beleza da época. Colo e rosto mais gordinhos, lábios mais finos, traços suaves. Mas como Lizzy bem diz, a primeira impressão é a que fica, então gosto de Keira mais que de Jennifer.
    3) Mr. Darcy das duas versões sao bons. Apesar de imaginar pelo livro que ele seja um pouco mais simpático do que Colin Firth interpretou, o que para o ambiente da série de 1995 foi um contraste. Na versão de 2005, a voz de Matthew MacFadyen é maravilhosa, e o olhar dele é encantador. Concordo com vc quando diz que o porte dele é muito bonito para o personagem. No momento da declaraçao para Eliza, eu me comovi. Nessa hora que a voz deu a medida certa do sofrimento de Mr Darcy.
    4) Nao consegui achar a Jane de 1995 mais bonita que Lizzy da mesma serie, o que para mim ficou fora da descriçao que Mrs Bennet repete o tempo todo. Porém uma boa caracteristica da serie, é que as atrizes possuem semelhanças físicas e todas rementem à padrões de beleza da época.
    Finalizando gostei dos dois… Claro que em termos de fotografia, trilha sonora, e locaçoes o filme é mais “caprichado”, porém concordo que a série nao deixa nada a desejar ao livro.
    Assim como a Lizzy, passei por um processo de banir gradativamente meu preconceito para com a serie, pois a minha primeira impressao marcou bastante… Abraços e feliz 2009!

  12. Luciane
    seja bem-vinda ao Jane Austen em português!
    Coincidências e diferenças:
    – gostei do Mr. Bennet de Donald Sutherland (sujinho foi ótimo!)
    – concordo com as belezas a de época, mas ainda não achei a minha Lizzy
    – as interpretações de Colin Firth e Matthew MacFadyen tem suas qualidades e defeitos.
    – gostei da Jane de 1995, mas a beleza de Rosamund Pike é insuperável e de acordo com a descrição do personagem no livro.
    – vi o filme primeiro e gostei muito, mas a série acabou me conquistando. A primeira cena com a cavalgada, a visão de Netherfiel e o sotaque carregadíssimo de Crispin Bonham-Carter é ótima.
    um abraço e feliz 2009 para você também!

  13. Assim como a Luciane, amei o Mr Bennet do D. Sutherland, e a cena final dele dando a benção é para mim das mais comoventes, sempre me acabo de chorar qdo assisto, rs
    Talvez a Lizzie da série esteja mais fiel ao livro, a interpretação de J. Ehle mais fiel…mas eu que tenho uma alma um tanto qto (muito) feminista adorei cada resposta dada pela Lizzie da K. Knightley, as expressôes dela…uma sensação grande que tive é que é como se Lizzie estivesse à frente de seu tempo…talvez isso e suas maneiras nessa versão não tenham sido fiéis ao livro, mas amei de qqer forma e esse filme já entrou para meu rol pessoal dos filmes que mais me emocionam e pelo qual eu simplesmente me apaixono.
    Engraçado que assisti qdo do lançamento e fui rever agora após ter lido o livro…me emocionei demais como na primeira vez, mas agora foi paixão incondicional, pela história de amor, pelos desencontros até o final feliz, pelas paisagens (prometi a mim mesma que um dia vou conhecer aquelas locações), pela voz, os olhos, o olhar, as maneiras, o tudo do Mr.Darcy de Matthew MacFadyen…e vendo aquela cena final dele chegando até a Lizzie para o segundo pedido…o meu sentimento foi exatamente o descrito pela maquiadora conforme o diretor conta na versão com comentários: “queria que esta fosse a minha vida”.
    ai, ai…..

  14. estou pela terceira vez assistindo a série de 1995, tbm acabei de reler o livro e sempre q quer eu vejo o filme 2005(no qual comprei o DVD original)! Penso q a série foi até melhor(um pouco) q o filme, por ser uma série de 6 episódios, e o filme, bom, tem até 2 horas ou menos(nao lembro) pra decorrer todo a trama. Seria confusao colocar todo o livro em apenas duas horas. Sinceramente, prefiro o Matthew e a Keira, tanto porque vc vê q a Eliza tem extamente 20 anos e o Mr. Darcy 28, ao contrario da série(q pelo comentario no wikipedia, da série) o papel pra Jennifer Ehle ficou um pouco pesado. Mas nao critico ela, pq ela demonstrou tbm a vivacidade de Lizzy.
    Realmente, fico com o casal de 2005, além da voz maravilhosa de MM e tbm da beleza de Keira(q pra mim é uma das atrizes melhores q tem)! Como sempre, nao vou dizer qual versão é a melhor, sou apaixonada por Pride and Prejudice e seria contra minha razão falar mal de qualquer versão…

    ps: alguem ja viu a versao de 1940??? como adoradora de filmes antigos, deve ser muito legal ver essa versao(beeeeem antiga).

  15. Eu conheci Miss Austen ainda nos anos oitenta, quando a TV Cultura exibiu por aqui a minissérie de 1980, da BCC. Gostei muito e poucos anos depois comprei o livro com a famosa tradução do Lúcio Cardoso. Como sou apaixonado por História, fiquei muito impressionado com o retrato da época, das mentalidades e dos costumes da Inglaterra do início do séc. XIX.

    Gostei muitíssimo da produção para o cinema de 2005: o elenco funciona muito bem, a fotografia é lindíssima e a trilha sonora, do Dario Marinelli, é um deslumbramento. Acho que o Mr. Darcy foi especialmente bem interpretado, mesmo sendo um papel muito difícil, assim como os pais Bennet, que dão graça especial ao filme. Enfim, nenhum autor tem tanta sorte com o cinema como Miss Austen. Eles nunca erram com ela!

  16. Hernandez,
    a TV Cultura passou essa série? Ai, meu sais, vou atormentá-los!
    Gosto do Mr. Darcy do MacFadyen. Não nego fotografias lindas e outros recursos dos filmes atuais mas prefiro as séries.
    Eles, os cineastas, nem sempre acertam com Jane, mas acertam os bolsos!

  17. Talvez não acertam com Jane por motivos cineáticos(inventei essa palavra, me perdoem!!!) explicando, na minha opinião, todos os filmes baseados em livros tem q ser adaptados de forma que dure apenas duas horas(ou mais) mas tem q passar toda a idéia do livro.
    Pensando bem, não é uma tarefa fácil, vc pegar um livro de 350 páginas ou até mesmo uma série de 6 episódios com duração de quase uma hora cada um e colocar num filme de duas horas! Vai ficar faltando, vai, mas esses roteiristas são em parte gênios, por pegar tudo isso e fazer maravilhas. Para depois nós(incluindo eu) ficar criticando(de forma boa e ruim), depois q conhecemos a historia na íntrega, nenhuma série, nenhum filme vai comparar com o livro! Isso ocorre com qualquer filme baseado em livro.
    Tenho certeza que houve cuidados extremos com os roteiristas em relação a Jane, creio eu, q eles são que nem nós, admiradores das grandes obras de Jane.
    Não posso deixar de dizer, que para mim, Keira e Matthew ficaram perfeitos como Lizzy e Mr. Darcy…mas, isso eu já escrevi no comentário acima…
    =}

  18. Lia,
    você tem toda razão sobre a voz de Mr. MacFadyen.
    Não deve ser simples adaptar para o cinema um livro tão conhecido e amado como Orgulho e preconceito e acredito que as pessoas não esperam perfeição nas versões, com sua licença, “cineáticas”! Basta não viajar na maizena e ficamos felizes!

  19. Com certeza. Por exemplo, adoro o filme Diário da Princesa, que é tbm de uma série de livros, porém, o filme mostra coisas bem diferentes dos livros(não li ainda nenhum deles, isso vi num site), pra quem leu deve ser uma decepção olhar o filme e ver coisas totalmente diferentes! e sao mesmo(e olha q nem li)! Entao, acho q os roteiristas devem sim, tomar cuidado com as adaptações, nao gosto quando as pessoas falam q um filme nao tem haver com o livro. Pra mim, quando se faz um filme de um livro é como se tivesse dando vida aos personagens, aí voltando a ler os livros já tem em mente os personagens(pra mim funcionou quando li de novo o livro Orgulho e Preconceito), entao realmente, os roteiristas devem tomar cuidado e nao fugir da realidade ou “viajar”na maionese…heehehe
    Fazer algumas alterações até vai, mas mudar totalmente ai nao!

  20. amei o filme..e o melhor filme de todos os tempos…um filme que retrata a sutileza do amor verdadeiro…….do respeito entre duas pessoas que se amam….a fotografia do filme eh maravilhosa…o figurino é apaixonante….os personagesn estao belamente entrosados..enfim merecia todos os premios da academia…..o melhor filme de todos os tempos…

  21. Concordo com a Lia a respeito da dificuldade de adaptar a literatura para o cinema: raramente a coisa parece satisfatória, principalmente aos leitores.

    Aliás, acredito que o segredo de uma adaptação está exatamente en não ser fiel ao livro. Vejam o caso de “O leopardo”, por exemplo. Há quase unanimidade em torno deste filme: é uma obra-prima do cinema, baseada sobre uma obra-prima da literatura italiana (o romance “O leopardo”, do Príncipe Tomasi de Lampedusa). Pois bem, quem leu o livro sabe que a narrativa no filme se conclui bem antes que no livro. Mas uma das perfeições do filme está exatamente aí. Se o Visconti (diretor do filme) quisesse ir adiante, seria certamente um desastre.

    É claro que com uma minissérie é mais fácil, pois, embora se disponha de mais tempo para contar a história, é muito mais difícil, por outro lado, cansar a assistência durante capítulos de uma hora do que durante três ou quatro horas de filme.

    E haverá sempre discordâncias a respeito do elenco. Embora alguém possa dizer: “fulana não é tão bonita quanto eu esperava de tal personagem”, outra dirá, por sua vez, “mas desde quando as heroínas de JA são um deslumbramento de beleza?”.
    Por isso, no geral, eu acho as adaptações satisfatórias, ou, pelo menos, respeitosas. É difícil satisfazer leitores apaixonados”

  22. Hernandez,
    vi O leopardo há muito anos e quando li o livro não lembrava mais dos detalhes do livro filme, além do Delon! Mas algo intransponível, para o filme, é a morte de Don Fabrizio.

  23. Raquel,

    No fundo, o que o Visconti faz naquela famosa cena do baile (e aí está o golpe de genialidade do cineasta) é exatamente adiantar a “morte” de Don Fabrizio. Mas, ao invés da morte literal, o que ele nos oferece é a morte moral ou ideológica. O Príncipe de Salina “morre” naquela cena porque ele sabe que o seu mundo morreu, que o seu tempo acabou e que nada mais lhe resta do que acompanhar a evolução do seu sobrinho Tancredi pelo novo mundo que ele sabe se descortinar a sua frente. Tancredi é assim o “sobrevivente” da família e assim ele é encarado pelo seu tio, que chega mesmo ao ponto de sacrificar o amor de sua filha para assegurar o futuro do sobrinho.

    Por esta razão, o príncipe vive naquele baile os seus primeiros sinais de declínio ou esgotamento físico, ao lado de outras tantas amostras de tédio e desprezo pelos seus pares. É o modo como Visconti, de certo modo, antecipa a morte de Don Fabrizio, de uma maneira muito mais eficaz para o cinema do que segui-lo até a sua morte física, como faz o romance. É por este motivo que o baile tem no filme uma importância muito maior que no romance. Pelo menos, é como eu vejo a coisa.

    É uma pena que Visconti, que adaptava tão bem a literatura para o cinema, não tenha adaptado Jane Austen. Mas Visconti era, no fundo, um romântico e JA, com aquele seu “sólido bom-senso”, é muito pouco romântica. Visconti adorava a decadência (basta ver o seu “Ludwig”) e JA é vital demais para ser complacente com os decadentes. Se a Concetta (filha de Don Fabrizio) fosse uma personagem de JA, ela teria o seu Tancredi num piscar de olhos…

    Ah, sim: se eu fosse Raquel, Sara ou Lia, também teria o bom-senso e o bom-gosto de não esquecer o Alain Delon! Minha inveja também não consegue esquecer do sujeito…

  24. Hernandez,
    não tenho certeza sobre o casal final dado por JA.
    Se fosse na fase que escreveu Orgulho e preconceito acredito no casal Angélica/Tancredi. Talvez se na fase Mansfield Park ficasse Concetta, assim como Fanny Price e trataria Angélica como a minha querida Mary Crawford.

  25. Oi Raquel!!!
    Vou dar minha opinião. Acho que a versão de 1995 foi bem mais fiel ao livro! Eu adoro o Colin Firth, mas gostei mais dos atores do filme de 2005, acho q a Keira deu mais vida a Elizabeth e sem dúvida o porte de Matthew MacFadyen caiu como uma luva ao personagem! Ele consegue ser muito charmoso e elegantéeeeeeeeeeeerrimo!!
    Sem falar na voz…
    Bom, o que me encanta são os olhares dele para a Elizabeth, a cena quando ela vai à Pemberley com os tios e Darcy apresenta Georgiana à Lizzie, a maneira que ele olha pra ela é tudo!!! Acho q como um todo o filme é de uma delicadeza muito grande!! As músicas são maravilhosas!!! Mesmo não seguindo a risca como a minissérie o sentimento que nos passa e fica quando acaba o filme, dá vontade de ver outras vezes (eu já vi inúmeras!).
    Agora, o dvd tem uma cena extra do final do filme, em que aparece a Lizzie e Darcy casados em Pemberley. Linda a cena, o filme acaba de uma maneira muito melhor, não entendo porque cortaram.
    Então, apesar de eu ser fã tanto do Colin Firth quando do Matthew, prefiro o filme de 2005.
    Ahhhh só acho que o figurino do filme poderia ser melhor, nesse ponto as atrizes da minissérie estão mais bem vestidas.
    Beijos!

  26. Outra coisa, adorei o comentário da Gisele (número 15), eu tb tenho essa impressão quando assisto a interpretação da Keira, como se lizzie estivesse a frente de seu tempo e acho q estava mesmo, suas opiniões, suas ações… mas ao ler o livro, foi essa a impressão q eu tive também.

    Abraços!

  27. Eu acho que Keira deu um ar diferente a Lizzie, e na verdade foi genial o que ela fez com a personagem. MM é o único Darcy aceitável na minha opinião, algo em Firth não me agrada.
    Qualquer diretor tem um respeito especial pelas obras de Jane Austen, então seja qual for a mudança existente, sempre ocorre em função de uma melhora para o filme, ou algo que possa ser explicado em ações e gestos, o que substitui com eficiência cartas ou falas que tomariam mais tempo de um filme com tempo limitado. Nenhuma obra cinematografica pode ser extendida ao ponto de levar horas, já que isso satisfaria(ou não) os fãs e irritariam ao máximo quem não conhecesse a história. Apesar das preferências pela série, eu fico com o filme, além do mais os cenários, figurinos e interpretações são impecáveis.

  28. Jane Austen é realmente uma escritora maravilhosa!!!
    Gostaria de ler todos os seus livros pois até agora só vi os filmes mesmo assim em inglês mas não consigo achar onde tenha as versões em português dos seus livros…
    Alguém poderia me ajudar?

  29. esses dias eu tava pensando…10 anos depois do filme de 2005, eles resolvem fazer de novo o filme! claro q prefiro o Matthew e a Keira como os principais personagens, mas nada q ver com novos atores(e nova tecnologia tbm)…..viajando um pouquinho, mas seria interessante fazer em versao 3D, iríamos “viajar” 200 anos sem sair da cadeira e estar bem “pertinho” do Mr. Darcy….aaaaiii, acho q nao seria uma boa ideia, todas vao querer pular em cima dele…hehehehe

    1. Lia,
      não dá idéia! Já pensou todas as janeites do mundo pulando no pescoço da nossa querida “criatura”?

  30. aaai é verdade!! fiquei imaginando, os cinemas iam proibir a exibição do filme!!!hehehehehe

  31. Olá a todos!
    eu pensei que estivesse muito atrasada, mas vendo comentários postados em 2009, me animei em postar o meu!
    “Orgulho e preconceito” eu já li e reli muitas vezes, sempre com um novo olhar, encontrando novas sutilezas.
    Não vi a série da BBC, mas o filme de 2005 tenho visto muitas vezes e acho maravilhoso. A sensibilidade do diretor é incrível! São detalhes como a mão de Mr.Darcy quando ajuda Elizabeth a subir na carruagem e os olhares (de todos os personagens).
    MM é Mr.Darcy! Voz, olhar angustiado, porte…
    Raquel,
    parabéns pelo blog e já sou frequentadora assídua!

    1. Solange,
      muito obrigada e seja bem-vinda ao Jane Austen em português! Nunca é tarde para comentarmos a obra de Jane, em livros ou filmes.

  32. Meninas, também eu me apaixonei por Jane Austen como escritora ao ver o filme de 2005 no cinema. Comprei todos os livros e filmes desde então, até consegui a tradução de Northanger Abbey em português. Mas gostaria de tecer alguns comentários sobre o filme de 2005, que até hoje não engoli: apesar dos atores serem maravilhosos, sendo o Mr. Darcy do Mr. MacFadyen o mais bonito e com voz mais maravilhosa, faltou a ele uma pitada de orgulho de sua condição social, como o Mr. Darcy do livro( o Colin Firth foi mais feliz, principalmente depois que ele passa a conversar com Lizzie; fora a voz, viu Raquel, que é realmente feia). O Mr. MacFadyen disse em uma entrevista que interpretou Mr. Darcy como sendo tímido e não orgulhoso. Engano dele: Mr.Darcy tinha orgulho de ser uma pessoa justa e um cavalheiro. Concordo com a Raquel que ainda não apareceu a Lizzie ideal, apesar das boas atrizes: à Jennifer falta juventude e à Keira falta boas maneiras e peito, literalmente. Lembro da passagem do livro em que Mr. Darcy se encanta com os dotes físicos da Lizzie, escrito de uma forma bem sutil pela nossa escritora favorita. Mas o que me deixou mais aborrecida, após ver as duas minisséries da BBC (1995 e 1980), e comparar com o livro e com fotos de pessoas que viveram na época (séculos XVIII e XIX)foi o figurino extremamente pobre do filme de 2005. Os Bennet não tinham fortuna, mas eram limpos e suas filhas seguiam a moda e os costumes da época. As mulheres da casa sabiam como cuidar de um lar, fator inprescindível para arranjar um bom matrimônio, por mais que precisassem de dinheiro para uma reforma. No filme a casa é imunda, as roupas são imundas e amassadas, inclusive de Mr. Darcy em algumas cenas. Observem a cena do baile inicial como todos estão sujos e descabelados! As mulheres não usam roupa de baixo e espartilhos, vê-se claramente as formas pouco harmoniosas do corpo de Keira, apesar de seu belo rosto e olhos expressivos. Ela sai sem luvas e os famosos chapeuzinhos, e o chale para complementar, suas roupas são escuras, coisas que moças solteiras não usavam na época, e sem rendas que as mulheres tanto prezavam (talvez para esconder a sujeira idealizada pelo diretor do filme). Me desculpem meninas, mas eu vejo este filme pelo menos a cada 2 meses desde que que os comprei, e reparo em tudo. E essas observações estavam na minha garganta para sair. Mas o filme tem seus méritos: bela fotografia e locações. Raquel, ainda aguardo a minha minissérie ideal.Ponto.

    1. Ana,
      a pobreza e sujeira da versão 2005 são mesmo um acinte. A casa é quase uma pocilga! E são tantos os detalhes depois que a gente lê o livro… mas é ótimo fazer as comparações!

  33. Raquel,

    Existe em DVD a seir da BBC?
    Consigo compra legendado?
    Obrigada!
    Eliana

    1. Eliana
      se for legendada em português vi essa série na livraria Cultura em São Paulo. Não sei se eles tem sempre em estoque, mas como vendem online você certamente poderá encomendar. Antes de fazer qualquer pedido online certifique-se das linguagens das legendas e regiões do DVD player.

  34. Na minha humilde opinião, o filme teve mais erros do que acetos. parece que o filme foi feito ás pressas.Não tem a essência do livro. Como disse J.P.Coutinho, austen não era roteirista de hollywood ( Essa coisa de mocinho e mocinha…)Infelizmente o filme passa essa idéia. Quem não leu o livro tem essa sensação. Poderiam ter feito com mais zelo, mais trabalhado. esqueceram o humor sarcástico de Austen. As vestes eram horríveis. Eu acho que Joe Wright e os roteiristas não leram o livro com atenção. No livro os Bennet não eram favelados. Darcy não era tímido, e sim orgulhoso. E o pior foi a “escolha” de Keira Knightley-ridícula com aqueles risinhos sem razão-. parece que eles nem fizeram testes para a escolha da atriz que mais se aproximasse de Lizzie. Enfim transformaram uma obra-prima em uma filme água-com-açúcar. Desculpem-me se meu comentário saiu um pouco sem nexo. sou como o Sr. Bingley, penso mais rápido do que posso digitar. rsrs

    1. Lais

      ainda preciso assistir essa versão de maneira mais crítica mas posso dizer que concordo com boa parte do que você diz. Estou rindo aqui com os Bennets favelados!

  35. AI, raquel! Depois que eu li sua resposta e revi meu comentário ,percebi que fui muito dura. Acho que não estava bem quando escrevi, e isso contou nas minhas palavras. O que não posso deixar de reconhecer é o carinho que tenho por esse filme.Principalmete por eles colocarem falas do livro( foi divertido assistir essas partes e relembrar a agradável leitura),atrilha sonora encantadora e, é claro,Matthew MacFadyen.Donald Sutherland, fez um ótimo Sr Bennet,indulgente!! Mas amamos ele do ‘jeito que ele é’. A cena final em que lizzie pede a benção dele e ele com os olhos cheios de lágrimas é emocionante.

    1. Lais,
      não achei sua opinião muito dura. Como já escrevi, concordo com muito do que você disse e certamente haverá quem discorde, tudo dentro da normalidade.

  36. Eu amei o filme e foi graças a ele que eu conheci Jane Austen. Este sem dúvida e o meu livro e filme favorito! Soube que nos EUA e no Canadá o final e diferente e o filme tem 8 minutos a mais. Vocês sabem aonde eu posso encontrar?

    1. Mariana,
      você pode comprar a versão americana na Amazon ou quem sabe tentar o YouTube.

  37. Sou fã de Jane Austen desde da mini da tv Manchete e cheguei a fazer minha monografia final com o livro O e P. Pensei que tinha todas as versões (5)mas estava enganada. Confesso que na época (anos 80)era muito pequena e gostava da serie mais por causa dos cenarios do que pelo casal principal. Hoje acho que a Lizzie desta serie (anos 80) era a mais parecida com o ideal, a atriz é muito espontanea e tem olhos muito bonitos e escuros o que , aliás, é a única descrição que Jane nos dá da personagem. A Keira é linda coisa e tal mas um pouco agressiva pro meu gosto. Sinto pelas fâs de MM, mas acho o Colin até agora insuperável, se voces sabem, gostaram tanto da interpretação dele que repetiram no filme O Diário de Bridget Jones, QUE É SIM, uma “adaptação” de O e P. Quem puder escutar os extras vai ver que a autora Helen Fielding era apaixonada pela historia e resolver plagiar na maior cara de pau. MM com seus “Eu te amo, eu te amo, eu te amo” não tem nada da sutileza do personagem e da propria autora, que não escancarava assim os sentimentos dos personagens. A versão de 2005 é muito linda mais um pouco forçada no seu clima “noir” algo que você não vê na serie de 1995, que é luminosa, assim como a obra, que apesar do título meio pesado, é leve e divertida. Quem ouvir os comentários do diretor (2005) vai perceber que ele nem gosta tanto assim da historia e chega a fazer observções inconvenientes da produção. A pior coisa pra mim é o que fizeram nesse filme com a personagem de Lady De Bough. Quem leu o livro sabe o quanto ela é importante, mas ali ela está completamente deslocada e sua cena final não tem muito sentido. parece até que foi gravada as pressas. O engraçado é o que fizeram com ela no filme do Lawrence Olivier. recomendo que vejam essa versão, que no geral é muito ruim, só pra ver a saída de mestre que deram pra personagem.
    Amo Jane, amo Darcy e, vamos ser justos, amo a Lidia também, que era uma maluca maravilhosa e hoje seria vista como uma garota de 15 anos absolutamente normal.

    1. Jane,
      você já viu a atriz da serie de 80 no post ? Continua com os olhos lindos!
      Gosto da voz de MM mas concordo contigo sobre os “I love you”. Nunca assisti os extras do 2005. Achei ótima a solução para Lady Catherine na versão 1940.

  38. Eu já havia assistido à série de 1995 antes de ver o filme, e a mim, o filme decepcionou um pouco. Se abstrair a obra do filme, e somente analisar o filme, certamente ele receberia uma excelente nota. O Mr. Darcy de MM é mais bonito fisicamente do que Colin Firth, mas não há dúvida de que Colin Firth conseguiu captar a famosa postura orgulhosa de Mr. Darcy. O MM tinha um olhar muito triste, inclusive a postura dele era de uma pessoa triste e reservada, o que não necessariamente significa orgulho e arrogância. Embora tenha me derretido diante da beleza de MM, ainda acho que Colin Firth foi o mais fiel Mr. Darcy.

    Quanto à Elizabeth, também acho que não há uma Lizzie que foi perfeitamente interpretada. Se Keira tivesse modos mais elegantes e não ficasse gritando cada vez que queria mostrar sua opinião, ela teria dado uma perfeita Lizzie. Achei que lhe faltou um pouco de classe típico do inglês, que fala decididamente e impõe respeito sem ser agressivo, mas até que gostei dela como Lizzie.

    O filme traz uma carga mais romântica à obra, enquanto a série de 95 foi mais contida nesse aspecto. Tanto o filme como a série possuem lados positivos e negativos, por isso, gosto de ambos.

  39. Olá a todos,
    Também gostaria de deixar aqui minhas “Primeiras Impressões” sobre este filme. Não só as primeiras, como também as segundas, terceiras – as várias impressões que tive desde a primeira vez que o assisti.
    Gente, transformaram os Bennets na Família Buscapé! Na históra original eles não são ricos, tampouco miseráveis como faz parecer esta versão. Os Bennets vivem com certo conforto e um pouco de elegância.
    No filme consegui contar pelo menos 3 criados, o que não justifica a aparência medonha de Longbourn; lembrou-me “O Cortiço” de José de Alencar, só faltaram as lavadeiras. Que bagunça, que desleixo!
    E “sujinho” para o Sr. Bennet é elogio. Ensebado seria mais apropriado – aliás, para todos os Bennets. Que tristeza de figurino! Parece aqueles antigos faroestes americanos, sujos e empoeirados (acho até que vi o John Wayne bebendo cerveja quente naquele baile em Meryton!)
    Acho que a produção pecou escolhendo Keira Knightley para o papel de Elizabeth Bennet. A atriz, creio eu, errou na mão por não estar preparada para uma personagem desse porte. Vi uma Lizzy deselegante, grosseira, sem postura, de andar torto: o oposto do que as mulheres eram na época com seus gestos harmoniosos e delicados, voz agradável. Até a Doris Day conseguiu ser mais graciosa com sua Calamity Jane (Ardida Como Pimenta, 1953). A Keira está bem casca-grossa, expressões forçadas e arrogantemente desafiadoras, risinhos desnecessários, uma interpretação meio americanizada. Ainda não sei bem o porquê Darcy se apaixona por essa Calamity Lizzy com bico-de-papagaio…
    Quanto ao Darcy meio tímido (como alguém já disse aqui), bem…, ao meu ver, desde a 1ª vez que li o livro – 11 anos atrás – sempre o achei mais tímido que orgulhoso, mais por intuição do que por evidência. Não que ele não seja orgulho de seu nome, nascimento, posição e tudo o que isto acarreta… mas, para mim, o seu ar superior é mais uma proteção contra o seu jeito fechado do que orgulho, propriamente dito.
    Acredito que o Darcy de Matthew MacFadyen é mais condizente com minha visão da personagem do que o Darcy de Colin Firth (1995), até mesmo pela postura física. O CF (excelente ator… e lindo, é claro!) é meio desajeitado, estabanado; vejam como ele anda na galeria de Pemberley com o candelabro na mão (o que que é aquilo?! Parece que está marchando). Já o MM tem elegância, gestos contidos (e mãos maravilhosas…), sem contar que ele usa botas e não aquelas meias brancas e sapatilhas do CF (aff!) – sei que usavam isto na época, mas por favor, deixem-me sonhar que não. Já o Darcy de 1980… homem ou robô? (e também usa as tais meias, he he he).
    Essa versão de 2005 tem muitos pontos negativos. Os tons escuros dos cenários e figurinos deixaram o filme um pouco sombrio, melancólico. Muitas cenas feitas no computador acho que tiram a naturalidade e verossimilhança: nunca vi (existe?) lago tão azul quanto aquele de Pemberley!
    Quando Jane adoece, não fica claro (para quem desconhece a história) se Lizzy passa alguns dias ou horas em Netherfield, vejam que ela usa o mesmo vestido em todas as cenas, só muda o cabelo.
    Darcy foi colocado como mero coadjuvante (imperdoável!). Pouco se vê aquele duelo intelectual, aquela disputa de idéias entre Darcy e Lizzy, uma das molas motrizes do romance; pouquíssimo diálogo entre eles para 126 min de filme. Há cenas desnecessárias ou longas que poderiam ser revertidas para o casal (a Sra. e as Srtas. Bennet vendo a chegada da milícia, a passagem do tempo com a Lizzy sentada no balanço).
    Algumas coisas incompreensíveis: 1) aquela criada cantarolante e 2) “Que mãos frias” no final. Alguém me explica?
    Algumas coisas absurdas: 1)Lizzy vem correndo da chuva, pega uma toalha ensopada do varal e enxuga os cabelos com ela? 2)Sentada no balanço conversando com Charlotte, Lizzy está descalça, levanta-se surpresa e pisa aquela lama toda como se nada fosse? 3)Ela e os tios visitam Pemberley, ela se distrai e os tios somem de repente, sem avisá-la? Mistééério…
    Ainda assim é um filme belíssimo, poético e primoroso. Gostei muito da cena da mão do Darcy, do baile em Netherfield, de quando ele se declara – acho que o espaço aberto e a chuva incutiram à cena, certa intensidade, certa grandiosidade de sentimentos. Adorei quando Lizzy está chorando pela fuga de Lydia e ele a olha como quem quer abraçá-la e confortá-la. Adorei até aquele “Eu te amo, eu te amo, eu te amo” tão piegas mas tão lindinho! Não me canso de assistir. Abraços a todos.

    1. Regina,

      quase caí da cadeira e tanto rir com o John Wayne!

      Sim, essa versão de 2005 tem cada maluquice… você esqueceu o olhar, como direi, sinuoso(?) de Mrs. Bennet para aquele porco entrando, na casa? no chiqueiro ao lado? Agora digo eu: o que foi aquilo? Já comentei por aqui que tenho que escrever sobre os filmes, mas o tempo ainda não permitiu… em breve, eu espero!

      Em tempo: não gostei do I love, I love and so on! e gostei muito da cena da mão!

  40. É verdade, Raquel, aquele “Olhar 43” para o porco foi, no mínimo, bizarro. Talvez a Sra. Bennet estivesse imaginando o belo e suculento torresmo que ele renderia.
    Um abraço!

  41. Matthew Macfadyen fez muito bem o papel de Mr Darcy, como eu ja disse em um post anterior…

  42. Oi!!
    Eu sou nova por aqui, encontrei o blog procurando informações, como tantos outros, sobre as obras, filmes baseados, citações, etc. relacinodos a Jane Austen. Também como outras pessoas aqui entrei em contato com Jane através do filme Orgulho e Preconceito (2005). Na verdade eu já tinha ouvido falar dela, mas não com tanto entusiasmo que me fizesse ficar tão curiosa, mas o filme me deu todo o entusiasmo necessário. E toda essa introdução é pra dizer que essas críticas tão ferrenhas ao filme me deixam quase triste porque eu realmente o amo, e, juro, juro, juro que pra quem não tinha lido o livro antes, todos esses pontos ressaltados negativamente realmente não aparecem. Claro que desde então já li o livro e adimito que tem muita coisa “inventada”, mas agora já é tarde, eu já me apaixonei… Hehehehe!!!
    Eu já li também Razão e Sensibilidade e Persuasão, já assisti também a versão de 1995 de Razão e Sensibilidade e pra falar a verdade das obras literárias adaptadas para filme que eu vi até hoje foi a que eu achei as mudanças mais sutis, não chega a ser agressivo à essencia da história, e os personagens são muito parecidos com as descrições do livro (o que é muito importante, na minha opinião porque as caracteristicas físicas sempre interferem muito no contexto da história), apesar de achar que os filmes dificilmente passam toda a intensidade do sentimento de um personagem literário. Com tudo isso quero dizer que agora estou evitando ler os livros antes de ver os filmes, por que eu amos filmes e amo livros e amo mais ainda quando gosto dos dois. Infelizmente assistir filmes de livros já antes lidos sempre me decepcionam (me apego muito aos detalhes da história do livro), algumas já me deixaram muito revoltadas como O Código da Vinci (acabou com a história), outras não passaram nem metade da história como O Caçador de Pipas e Crepúsculo (e com certeza Lua Nova), e outras tem o seu crédito como é o caso pra mim de Razão e Sensibilidade (1995). Livros são ótimos pra imaginação e filmes bem produzidos são colírios para os olhos (desde que você não tenha lido a história antes) e é isso..
    Adorei o conteúdo geral do blog e os comentários e também de comentar aqui, espero que continuemos nos comunicando…
    Abraços…

  43. Jane Austen deve ser primeiramente lida e, de preferência, no idioma original. Além da lúcida crítica social que ela faz da época em que viveu, utiliza o idioma inglês com muita inteligência. Mr. Darcy não é o par romântico perfeito. Ele precisou se revirar no avesso para reconhecer a superioridade intelectual de Elizabeth, espelhando a própria condição de Jane Austen numa época particularmente irritante da sociedade inglesa. Para se entender toda a obra de Jane, é preciso lê-la mais de 20 vezes, tal a sua profundidade.

  44. Olá!

    Assisti ao filme de 2005 com os comentários do diretor Joe Wright, e é muito interessante. As explicações que ele dá para algumas cenas, algumas locações, e até mesmo coisas que ele não gostou no proprio filme. Claro ele hoje deve assistir e pensar em muitas ideias que não teve na época. Mas é interessante quando o assistimos e percebemos que fazer um filme depende de muitos fatores. Acho legal o quanto ele ressalta que as condições do clima favorecem ou não as gravações e o quanto é dificil obter o resultado que se planejou. Mas é brilhante as imporvisações dos atores e dele proprio…
    Depois que assisti ao filme com os comentários o achei mais bonito ainda, perdi um pouco a antipatia pela Lizzie de Keira, e fiquei mais apaixonada pelos papeis secundários, que ele valoriza muito.
    Na cena em que Mr Darcy se encontra com Lizzie ao amanhecer, ele diz que segurou por mais tempo o plano da caminhada do Matthew, e que uma das maquiadoras da equipe disse: “Eu queria que essa fosse a minha vida!”…Fiquei emocionada.

    Realmente vale muito ver o filme com os comentários.Podemos entender um pouco mais sobre a imaginação e concepção de Joe para esse filme.
    É uma adaptação sem dúvida. Mas muito bem feita!
    Abraços

  45. Olá.

    Bem, primeiramente, eu li Orgulho & Preconceito após ver o filme de 2005, ele deu uma forte enguinada em mim e eu não parava de perguntar a minha mãe, que havia lido o livro quando mais nova, sobre a série. Depois de tomar coragem eu comprei o livro e admito, o filme não está “fiél” a série, perdeu um pouco do brilho no momento, mas eu não deixo de adorar O&P, tanto filme quanto livro.

    O filme tem uma fotografia bonita e os atores são, de certa forma, o que eu caracterizava dos personagens.

    Eu ainda não li outros livros da Jane, mas estou ansiosa para comprar Razão e Sensibilidade e Emma e ver os filmes mais antigos de O&P para ter uma idéia.
    Afinal, não sou experiente nesses assuntos.

    Mas, para mim, o filme de 2005 foi gostoso de se assistir.

  46. Sou apaixonada por Jane Austen, mas precisamente pela obra O&P que retrata com tanta poesia o encantamento, a paixão que Mr Darcy ( Firth )quando olha a Lizzie.
    No filme de 2005 amei a Keira acho que ela e MacFadyen foram belíssimos, achei o elenco de 2005 mais bonito, o Sr. Bennet e esposa e as outras irmãs de Lizzie.
    Razão e Sensibilidade é outra obra prima.O elenco é de primeira, Emma THompson e Hugh Grant foram lindos nos seus personagens.
    Vi o filme Emma a imagem não era de boa qualidade, mas gostei muito.
    Ainda não assisti Persuasão e nem tive o prazer de me deliciar lendo os livros dessa autora maravilhosa que é Jane Austen.

  47. amo esse filme! foi ele (juntamente com o “sense and sensibility” com a kate winslet e a emma thompson) que me fez começar a me interessar pela jane austen. amo também a versão de 1995, com o colin firth. todas as vezes que reassisto alguma dessas versões, dá vontade de reler o livro 🙂
    orgulho e preconceito é uma obra-prima. eu sei que estou sendo pouco original, mas esse é, sem dúvida, meu romance favorito entre os de jane austen.

    1. Clarissa,
      fico feliz em saber que os filmes levaram a Jane. Não precisamos ser originais mas sim verdadeiras!

  48. Puxa… esses foram os comentarios mais interessantes que já li sobre as obras de Austen. Também tenho as obras da Jane e apesar de concordar/discordar com várias das opiniões a respeito das adaptações… tenho que confesar: Adoooooro aqueles três *I luv u* ainda mais com aquela voz de veludo do MacFadyen 😉
    E galera… teremos boas adaptações, adaptações razoáveis, sofríveis, ótimas, péssimas, mas a grande verdade é que os livros serão SEMPRE melhores!!!
    😀 Bom Natal a todos!!!

  49. Li o livro em ingles e em portugues depois de ter assistido o filme (2005) e me apaixonei completamente pelo Mr. Darcy que Matthew McFadyen interpreta, e acehi muito melhor que a série de 1995, os personagens são mais fortes, e eu gostei da ênfase que eles deram em Elizabeth e Mr. Darcy, que são os mais importantes em serem fiéis ao livro, MM é o Mr. Darcy perfeito! Agora estou lendo Persuasion em inglês,e as pessoas espantam quando digo que amo os livros de Jane Austen e tenho apenas 15 anos, não existe escritora melhor que ela e nem livro melhor do que Orgulho e Preconceito, não tem Stephenie Meyer e J.K Rowling que combata Jane Austen =)

  50. Sou fã de Jane Austen há anos. Meu primeiro livro foi Orgulho e Preconceito. Não consegui ler ainda Lady Susan. Em 96 passou a série da BBC na TV Cultura. Fiquei fascinada com a fotografia, bem como com a descoberta de Colin Firth.
    Adorei o filme também. Depois de muita espera e pesquisa, comprei a série com legendas em portugues na Livraria Cultura.
    Pemberley do filme é maravilhoso, o lado externo. Chatsworth é tudo que imaginamos de um castelo. Este Castelo da Duquesa de Devonshire (Giorgiana Spencer) aparece no filme a Duquesa, que vem a ser uma “tia tatataravó” da princesa Diana. Visitar este castelo é um passeio que adoraria fazer. Ainda vou..(rsrs) tomar chá ou almoçar no restaurante desse castelo. É meu sonho de consumo.

  51. Amei o filme e gostaria de saber como adqirir a série.
    Por favor aguardo notícias…

    1. Joana
      o filme 2005 comprei nas Americanas e a série na livraria Cultura, mas podes conseguir em outras livrarias e lojas que vendam DVDs.

Comentários estão encerrado.