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Ontem, boa parte do dia consumi tentando entender e cuidar de Mr. Tilney. Explico. Depois do almoço encontrei um filhote de bem-te-vi que caiu do ninho e claro que não podia deixá-lo a mercê de Mr. Donnie D.

Coloquei na gaiola com comida e água esperando que se recuperasse e como gritava bastante (ainda não sabe cantar direito) dei-lhe o nome de Mr. Tilney em homenagem ao Tilney de 86 de Peter Firth!

No final da tarde fiz uma tentativa de soltá-lo. Tenho horror de pássaros em gaiolas. Coloquei a gaiola presa junta à parreira e abri a porta. Ele chegou a sair como vocês podem ver na segunda foto e ainda bem que fiquei lá para registrar pois no momento seguinte despencou do galho…

Lá fui eu apanhá-lo de novo debaixo dos pés de babosa espinhentas! E assim,  Raquel como sempre, arruma mais uma tarefa. Descobri que tenho que dar comida e água no bico pois grita em alto e bom som, mas não atina comer sozinho.

Espero que se recupere em breve para soltá-lo!

ATUALIZAÇÃO

Meu Tilney hoje, 23 de dezembro, não sabe voar mas pratica body jumping que é uma beleza. Vive se atirando da gaiola, que obviamente fica aberta para os pais o alimentarem, o que é um ótimo sinal.

Vamos ver por quanto tempo consigo evitar que caia nas garras de Donnie (que anda chateado por ficar preso muito tempo dentro de casa) ou os gatos da vizinha. E como grita pedindo comida!

Espero que a próxima atualização seja para contar que tirou o brevê e foi morar com os pais na araucária!

Mr. Tilney beijoqueiro

O perfil de Mr. Tilney

Duas fugas. Duas fotos

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10 comentários

  1. raquel, mês passado encontrei um desses, só que bem mais novinho, na rua e trouxe pra casa ( inagina a situação aqui com mr Frodo, Zelda e Natasha….) e no outro dia levei ao Parque Ibirapuera, no viveiro Manequinho Lopes, poís eles cuidam dos bichinhos e depois soltam, no lugar onde encontramos ^^ a moça me contou que quando existe a possibilidade, o melhor é deixar o bebe pássaro numa gaiola, onde ele será cuidado pelos próprios pais, que vem dar comida prara o filhote.
    Eu não pude fazer isso porque o passarinho foi recolhido de uma rua longe da minha casa, mas vc pode coloca-lo durante o dia próximo a onde vc o encontrou, na arvore, prega a gaiola em uma das arvores e fica de olho, é quase inacreditável, mas os pais reconhecem os filhos pelos piados!!! boa sorte

    1. Tatiana,

      já havia colocado na rua com a gaiola pendurada na ameixeira, mas com a porta fechada. Nesse momento a moça que trabalha com meu irmão olhou e disse que estava vendo a mãe dele com comida no bico e sugeriu que eu abrisse a porta da gaiola.

      Abri e de vez em quando ia olhar para ver se não havia caído. Coloquei um galho atravessado para ele poder se empoleirar e digo que gostou muito pois não precisou mais ficar com as pernas abertas!

      Lá pelas tantas resolvi dar um pouco de água. Foi quando ele cuspiu uma maçaroca de sementes e sei lá mais o que… provavelmente a comida de sua mãe verdadeira. Fiquei com pena e depois de um tempo voltei lá já não havia mais nada. Deve ter comido.

      Deixarei na gaiola com porta aberta até escurecer* e retorno bem cedo no outro dia, Farei isso até terminar de crescer as penas e aí certamente ele partirá!

      Levo para a lavanderia na gaiola fechadinha, longe dos olhos cobiçosos de Donnie.

  2. Bonito trabalho, Raquel! Eu estou constantemente cuidando dos filhotes de beija-flor que tentam voar e acabam caindo aqui em casa. Espero que Mr. Tilney fique bom logo e possa voar livremente e cantar em alto e bom som!

  3. Tadinho, Raquel! Melhoras ao mr. Tilney. Uma vez eu cuidei de um beija-flor que entrou na minha casa, mas ele foi embora rapidinho, assim que pode voar, não ficou nem um dia. Eu também não gosto de passarinhos em gaiola, mas talvez fosse o caso de você cogitar essa possibilidade, pois, pelo o que você fala, ele não vai ter a menor chance de sobrevivência lá fora. É uma boa questão filosófica, não? É melhor morrer em liberdade do que viver na gaiola?

    1. Marcia,

      mr. Tilney já está bem travesso e creio que bastará mais um semana e já terá asas para a liberdade!

      Um beija-flor? Tenho muitos aqui, mas são tão rápidos e ariscos e fico imaginando como você conseguiu cuidar dele!

  4. Raquel, conheço bem uma história parecida…rs.

    Há pouco mais de um mês, meu irmão encontrou um filhote de bem-te-vi quase morto em uma árvore em frente de casa; os dois irmãos dele haviam sido destroçados por um gavião enquanto seus pais haviam saído do ninho.
    Com pena do pobrezinho, meu irmão fez um ninho dentro de uma gaiola e o deixou lá; a cada meia hora, nós o alimentávamos com papa de banana numa seringa. Em dois dias, ele ficou espertinho e começou a fazer bagunça; não parava de piar um minuto. Levou um mês para empenar e tornou-se um guloso; comia de tudo (mas preferia minhocas e amoras).
    Semana passada, meu irmão o soltou quando seus pais estavam por perto (a mãe e o pai não o abandonaram, tendo vindo alimentá-lo praticamente todos os dias no bico). No primeiro dia, o bicho sumiu. No segundo voltou e foi embora à noite. No terceiro e até hoje, está voando pelas árvores do quintal, assentando nos varais e no telhado, e não vai mais embora.
    É até engraçado… quando seus pais vêm buscá-lo, ele se esconde em qualquer cantinho pra não ir embora; os pais batem muito nele, mas ele não quer saber de partir. O resultado é que meu irmão agora virou sua família. Não tem jeito do bem-te-vi voltar com os pais; ele quer ficar aqui… canta numa alegria sem fim voando sobre nossa casa!

    Boa sorte com o seu!

    1. Marcela,

      ai meus sais… lá vou eu ver se tem banana para dar para o Tilney… Minhocas estão fora de questão.
      Tilney já tem penas, falta crescer algumas das asas e suponho, logo irá embora.

      Espero que a mãe de Tilney seja mais tolerante quando chegar a hora da partida!

      Linda história do seu irmão e o bem-te-vi.

    1. Tata,

      mas nem! E ele também não quer comer o oferecemos para ele… está lá gritando pela mãe dele agora!

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