EDITORIAL

A unidade de estilo das capas da Wordsworth a que me refiro é a do projeto básico: fundo preto, imagens claras, tipografia uniforme e todas imagens com detalhes ultrapassado os limites de seus quadros.

As imagens são bonitas mas praticamente não “conversam” muito entre si e na maioria das vezes também não representam o tema ou os personagens dos livros.

  • Mansfield Park, com uma pintura naïve destoa totalmente do grupo, mas representa uma grande propriedade.
  • Persuasion e Sense and Sensibility, apesar das alusões ao mar e às duas irmãs, respectivamente, as pinturas soam falsas para capas dos dois romances.
  • Pride and Prejudice, Northanger Abbey e Emma são as que mais se aproximam do que estamos acostumadas de capas de livros de Jane Austen.
  • A moça de Pride and Prejudice é de 1897, mas não é isso que a prejudica e sim seu olhar tristonho. Nunca seria Elizabeth Bennet!
  • A menina de Northanger Abbey, que não tenho referência alguma da pintura, me parece ser a que melhor representa as meninas da época de Jane Austen. Mas não parece, de modo algum, a sapeca e cheia de energia, Catherine Morland.
  • Por fim temos Emma, que tem um detalhe completamente fora dos padrões da época, o vestido (como muito bem observou a Cynthia). O fato de parecer triste poderia ser o momento de reflexão após ser devidamente colocada no lugar por Mr. Knightley.

Foram duas, na verdade, as que menos gostei: Sense and Sensibility e Persuasion. Os motivos já está na discrição acima.

Ninguém acertou a que mais gostei: Emma. Apesar de seus defeitos! Gostei das cores, da posição pensativa da modelo e se aquele vestido rosa tivesse um xale que fosse para cobrir os ombros, estaria perfeito.

Bom domingo, para todos!

BIBLIOTECA JANE AUSTEN

Pride and Prejudice – Oxford University Press,

Persuasion – Oxford University Press,

Emma – Oxford University Press,

Fashion in the Time of Jane Austen – Shire Publications

Orgulho e preconceito – Clássicos da Abril

Orgulho e preconceito – Romano Torres, 1949

O mistério de Northanger – Romano Torres, 1956

Fantasias de Ema – Romano Torres

Entrevista

Entrevista (na íntegra) para Revista Platero da Livraria Martins Fontes.

MISCELÂNEA

Sabonetes “Barton Cottage“, no Jane Austen Centre. Achei a ideia simpática, algo que as irmãs Dashwood fariam para talvez aumentar sua renda!

Cupcakes para Mr. Darcy (via Vic’s Facebook)

Pemberley Ranch de Jack Caldwell. Mr. Darcy (sempre ele), versão cowboy.

Palavras cruzadas (em inglês) no site da Jane Austen Society Australia – JASA.

IMAGEM


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6 comentários

  1. Puxa vida. Errei feio nos meus palpites. Eu havia dito que você havia gostado mais da capa de “Persuasion” e menos da de “Emma”, ou seja, totalmente o contrário. rsrs

    Sinceramente, eu não gostei da capa de Emma. Apesar de ainda não ter concluído a leitura da obra, não enxergo Emma Woodhouse naquela ilustração. Imagino-a totalmente diferente e acho que não representa a verdadeira personalidade dela.

    Concordo com a sua visão acerca da maioria das demais capas. Realmente Lizzy Bennet não pode ser representada por aquela expressão tristonha e aflita… E também havia notado essa superficialidade na de “Sense and Sensibility”.

    Até mais.

  2. Gostei muito da sua entrevista, Raquel, demonstrou muito conhecimento e principalmente paixão por Jane Austen. Eu também errei feíssimo, meus palpites foram justamente o contrário das suas preferências hehe

    1. Cynthia,

      a maioria errou pois não escolhi tecnicamente, o que talvez vocês esperavam de mim. Minha escolha foi gosto, sabe aquela coisa de bater o olho e dizer auuuuuuunnnn!

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