Nestes cinco anos de blog fiz apenas dois posts sobre o Dia da Mulher. Em 2010 falando o pouco que aprecio esse tipo de data e em 2011 um cartaz com o nome das heroínas de Jane Austen.
Este ano estava pensando se escrevia algo ou não, quando me perguntei o que será que Jane pensaria de tais comemorações. Lendo algumas coisas melosas e cafonas que são escritas nessas datas cheguei a conclusão que ela diria algo deliciosamente engraçado e ferino.
Como não faço ideia do que exatamente Jane diria, acredito que Elizabeth Bennet, sua heroína mais capacitada para respostas rápidas e certeiras pode alegrar o dia tendo uma conversa não muita séria com o espelho, no melhor estilo “e daí”?
E daí, que o melhor é dormir pois amanhã será outro dia, como já dizia Scarlet O’Hara, outra rapariga que também não se deixava abater por bobagens!
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Raquel, também não aprecio este dia, faz-me pensar que tudo que não é importante precisa de um dia para ser lembrado, o pai, a mãe, a criança, o animal de estimação, etc, etc.
Por cá, a cada ano que passa as lojas fazem cada vez mais promoções e ofertas ou seja o comércio vê neste dia uma forma de fazer dinheiro como noutras datas ( dia da mãe, pai, etc, etc)
Vera,
não havia pensado por esse lado da desimportância, mas é fato.
Acredito que o o que devia ser lembrado, e não comemorado, seria o acontecimento desse dia: o dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York após protestarem contra as condições de trabalho desumano, foram trancadas na fábrica que foi incendiada. Mais de cem mulheres morreram carbonizadas.
Nós, mulheres, ainda temos muito a aprender com Jane Austen e Lizzy Bennet!
Rebeca,
muito mesmo!
Concordo, meninas.
Tata,
saudades docê, muié!
Adorei o post!
Saudades² !!
Não consegui comentar na semana, mas quero registrar que essa cara nonsense de Eliza Bennet é ótima,e Jane Austen muito bem lembrada uma legítima mulher, daquelas especias que deixam legado eterno.
bjs
Sandra,
é uma das minhas cenas favoritas da série de 1995. Elizabeth acabava de ter uma conversa sobre casamentos com a irmã Jane e onde disse que se fosse o caso ficaria solteirona. Mas isto não a preocupava, o que tivesse que ser seria. Elizabeth Bennet, antes de ser mulher, uma pessoa realista!