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O primeiro parágrafo de Sense and Sensibility na adaptação juvenil da editora Scipione, com o título Razão e sensibilidade, transformou-se em dois pequeninos parágrafos que coloco apenas para constar pois ficam um pouco sem sentido sem o restante do texto.

A família Dashwood era dona da propriedade de Norland, que se constituía de muitas terras e de uma residência de tamanho considerável.

Durante dez anos, o Sr. Dashwood e sua família viveram ali com o tio e dono das terras, um homem idoso sem esposa ou filhos. Quando ele morreu, o senhor Dashwood, a esposa e suas filhas continuaram a morar em Norland.
TRAD.: Lidia Cavalcante-Luther

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9 comentários

  1. Devo confessar que meu primeiro contato com os clássicos foi, em grande parte, lendo essas adaptações juvenis. Eu me lembro que li trocentos dessa série reencontros enquanto ainda estava no ginásio.
    Mas lendo esses dois parágrafos que você postou, pensei imediatamente “que assassinato”
    Mas pensando melhor. Não podemos dizer que esse tipo de tradução é um desserviço à literatura por reduzí-la assim, porque ela acaba seduzindo leitores que, como eu com meus 12/13 anos, depois vai buscar os originais para ter o texto integral. Hoje que sou professora vejo que essa série ainda é bastante popular entre alguns alunos que, de outra forma, não leriam os clássicos tão cedo. Então não sei mais o que pensar… O que você me diz Raquel?

    1. Janaina,

      fico sempre na dúvida e sinceramente acho que, pelo menos Razão e sensibilidade e Orgulho e preconceito poderiam ser lidos sem adaptações.

  2. Raquel, não é sobre o post em questão, mas gostaria de deixar um beijinho de agradecimento e admiração por tudo o que nos trazes aqui no blog. Venho muitas vezes para ver as novidades e pouco comento. Adoooro vir aqui, surpreendo-me sempre com a criatividade e diversidade de temas em torno da tua paixão por Austen. Fazes meus dias, e consequentemente, a vida na net, mais feliz! Beijinhos!

  3. Sabe que acho essas adaptações bonitinhas? Desde que não estuprem a história, é claro. A criançada anda tão rodeada de temas mais do mesmo (meio ambiente, cidadania) que acho uma bênção trabalhinhos caprichados assim. Fazem a criança descobrir novos mundos e as impulsionam a mais tarde buscar seus próprios caminhos.

    Mas isso não deve impedir que a criança queira ler o originalzão, caso queira.

  4. Olá,

    É complicado essas adaptações, porque a criança que lê vai conhecer mais os fato da história, como os parágrafos citados indicam, e não desfrutarão da beleza da escrita, do estilo, dos detalhes, sei lá.

    Se as adaptações podem servir para atrair a atenção dos mais jovens aos clássicos, talvez essa não seja a melhor opção. Deixe que os leiam na idade e maturidade mais adequados…

    Abraços

  5. Confesso quando li este exemplar na época da escola não gostei da história. Mas mesmo assim li o texto integral e passei a dar o devido valor a esta obra prima. Aproveito para agradecer pelo caderno que ganhei no último sorteio, é uma gracinha!!!

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