Estou sem tempo para nada neste final de ano mas os amigos são preciosos – obrigada, Tata querida!
Lindos selos comemorativos de 1975 com personagens de Jane Austen: Emma e Mr. Woodhouse, Catherine Morland, Mr. Darcy e pasmem, Mary e Henry Crawford valem mais do que Mr. Darcy!
- Vejam cada selo ampliado na página da Collect GB Stamps.
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O hábito de colecionar selos é algo que – engraçado – jamais passou pela minha cabeça interromper. Posso não ser dedicadíssima como era aos 15 anos de idade, mas as correspondências chegam e sou incapaz de ignorar aquelas figurinhas coladas no envelope. Recorto-as, guardo-as em uma caixinha e, de quando em quando, ponho na água para soltar e, um belo dia, colocar no álbum (sim, ainda os tenho – dois!).
Dizem até que hoje não se deve separar o selo do seu entorno, e eles devem ser catalogados assim mesmo, com a área do papel onde o carimbo está impresso. Mas ninguém precisa de exageros, não?
O importante é analisar os selos com uma lupa e aprender com eles. E nada de querer fazer “a” coleção, pra competir com outros, porque isso está dentro das miudezas pobrinhas da vaidade humana.
Mas não desgosto de ter selos “especiais”: do casamento do príncipe Rainier com Grace, do casamento da Princesa Anne, de Elvis, de Villa-Lobos e demais um monte de gente que não poderia enumerar aqui.
Mas que fiquei com uma vontadezinha vaidosa de ter esses austeanos, ah, fiquei! Buááááááá!!!!!!!!!
Falando nisso, é austeano ou austeniano? O glorioso Houaiss daqui de casa não registra. Mas acho que, a rigor, deveria ser austenianos, a exemplo de “hobbesiano”, que leva em conta o “s” final. E, se de fato se consagrar o “austeano” no BR, fico aqui matutando se não deveríamos escrever “austiano” (com “i” apesar de o nome terminar com “e”), como manda a regra e como grafamos “shakespeariano” e “lockiano”.
Ainda mais agora, com o novo acordo ortográfico, em que os gentílicos também entram nessa (ancien régime = acreano; nova ordem = acriano).
Questão jogada…
Leticia,
não chores, estão guardados alguns selinhos para ti aqui em casa e tens razão sobre entornos mal diagramados!
“Austeano” engole o “n” e me parece mais uma forma preguiçosa de falarmos – por esse motivo acredito ser “austeneano” ou “austeniano” a forma correta.
Nem me fale desse acordo ortográfico… tenho certeza que o próximo passo será incorporar “aki” e ainda agradeceremos por não se “ak” (juro que já li isso).
PS: no glorioso Aurélio aqui de casa também não consta.
A única referência é “austenita” (substância encontrada em diversos tipos de aço) e assim batizada em homenagem ao seu descobridor Sir William Chandler Roberts-Austen.
Resolvi cometer uma aleivosia vernácula: levantei no Google. Gostei do que vi. Não sei você e os demais aqui, mas eu-euzinha passarei a usar austeniano dagora em diante.
Oi…
Adorei os selos!!! 😉
Mas não consigo abrir o link para vê-los ampliados… 🙁
Depois tentarei!!!
Beijos 🙂
Ora, mas é claro que o selo de Mr. e Miss Crawford valem mais… os dois juntos contam com uma propriedade em Norfolk e 20 mil libras, enquanto o nosso “pobre” senhor de Pemberley, com apenas 10 mil libras! rs
Aliás, eu também uso o termo “austeniano(a)” assim, com o i mesmo.
Lília
foi um perrengue temporário no blogue dos selos, já normalizou.
Leticia e Elaine
eu tenho um fraco por “austeneano”… ai, ai!
Elaine!
fazendo a contabilidade, “you sly thing”!
Eu adorei!!!!
Beijocas!
Eu uso Asteniano… é meio aportuguesado sim!
Raquel, sobre a questão do AKI, não impede que o seu uso pode ser tornar regra. Afinal de contas, vossamercê virou vosmecê, depois você, na fala dos negros virou vossunssê, e ai agora Cê, Ocê.. e por ai vai.
Aqui na Faculdade de Letras – UFMG, tem um estudo inteiro sobre os usos do ocê e cê… E acredite!!
Essas variações são usadas pela grande maioria letrada do estado.
é claro que temos que levar em consideração que a variante não é regra, mas ela é utilizada sim!
Adorei os selos! Quando criança eu costumava coleionar selos, coisa que parei de fazer.. Mas esses valem a pena ter!
É… é por aí mesmo Adriana.
Ise,
valem muito! fiquei encantada, tenho um fraco por Henry Crawford!
Raquel, me passou pela cabeça que a diagramação à qual você se refere seja relativa à moldura branca e aos picotes. De fato, há uns tortinhos, mas isso depende muito da época e das limitações de qualidade impostas, por exemplo, por questões econômicas (como acontece com os livros entreguerras, p. ex.). Mas esses defeitinhos podem até virar item de colecionador…
Refiro-me, na verdade, à prática (não sei se adotada) de recortar o papel onde o selo está colado, preservando toda a área do carimbo.
De qualquer maneira, nunca levei em conta nem um caso nem outro. Selo, pra mim, é pra ser admirado pela beleza e analisado no conteúdo.
Raquel, que lindos estes selos! Se o relançassem, virava colecionadora!
E já que vc anda sem tempo…desejo, para 2009, que vc tenha muito tempo para vc e para este adorável site!
Bjos,
Rebeca
Leticia
refiro-me ao papel com o carimbo também e concordo sobre a apreciação pela beleza e conteúdo.
Rebeca querida, muito obrigada!
Espero ter tempo para outro encontro em Florianópolis também! beijos
Adorei… uma graça mesmo os selos…
Ulisses
seja bem-vindo ao Jane Austen em português!