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Livros que Jane Austen leu – parte 3
por Mell Siciliano

Claro que ainda não acabou! Jane também era uma viciada em livros! Mais um punhado pra vocês:

Carta 65 – Oweson, Sydney. The Wild Irish Girl, 1806. Este livro, apesar de não ser o primeiro de Sydney Oweson (que posteriormente ela virou Lady Morgan), foi o responsável pela fama da autora. A obra conta a história de amor entre Horatio – um homem inglês – e Glorvina, a heroína irlandesa. A família de Glorvina está na penúria por causa de Horatio. A obra usa esse romance para ressaltar as qualidades da Irlanda, sua cultura e seu povo. A união feliz entre Horatio e Glorvina representaria um desejável futuro para a recente união da Inglaterra e Irlanda. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês).

Carta 65 – Oweson, Sydney. Woman, or Ida of Athens, 1809. Outra obra da mesma autora. O livro conta a história de Ida e seu amante, que fugiu da Grécia após uma malsucedida revolta contra os turcos. Muitas coisas acontecem na vida de Ida antes que ela possa se reunir com seu amado. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês).

Carta 66 – Burney, Frances. Cecilia, or Memoirs of a Heiress, 1782.  O livro conta a história da jovem herdeira Cecilia, que só terá acesso a sua herança caso consiga casar-se com um homem que adote o seu sobrenome. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês). Acesse o livro aqui.

Carta 67 – More, Hannah. Coelebs in Search of a Wife, 1809. O livro conta a história de um jovem homem solteiro em busca de uma esposa. Ao longo do caminho ele se depara com várias mulheres e potenciais sogras (loucas para um casamento), mas é na figura de Lucilla – virtuosa e inteligente – que ele encontra o que procurava. A obra tinha como objetivo principal criticar a criação das mulheres baseada em beleza e talentos. Segundo a autora tal criação deveria ser baseada em virtude e inteligência. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês). Aqui tem um artigo bem legal (também em inglês) falando sobre esse livro e a influência de suas ideias em Mansfield Park. Acesse o livro aqui.

Carta 72 – Brunton, Mary. Self-Control, a novel, 1810. Este livro foi o primeiro da autora, e foi bem aceito na época. Em 1812 já estava na sua terceira edição. A obra conta a história de Laura Montreville que, contra seu julgamento, aceita casar-se com o Coronel Hargrave mesmo ambos tendo noções contrastantes sobre moral. A única condição imposta por Laura é que o Coronel mude e se redima no prazo de dois anos.  O livro tinha como objetivo alertar para os perigos de esperar que alguém mude o seu jeito de ser para outrem. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês). Acesse o livro aqui.

Carta 75 – Scott, Walter. The lady of the lake, 1810. A obra é um poema composto por seis cantos. Cada canto é uma ação passada em um só dia. A história se passa na Escócia, e conta a história de três homens que querem conquistar o amor da mesma mulher. Saiba mais sobre o livro aqui (em inglês). Acesse o livro aqui.

Carta 76 – Hunter, Rachel. Lady Maclairn, the victim of villainy, 1806.  É bem difícil achar informações sobre os livros de Rachel Hunter. Tudo o que descobri na internet é que era um livro gótico. Aqui tem uma pequena biografia da autora (em inglês).

Carta 78 – Carr, John. Descriptive Travels in the Southern and Eastern Parts of Spain and Balearic Isles, in the year of 1809, 1811. Carr era um escritor focado em viagens. Ele publicou diversos livros como por exemplo The Stranger in France, a Tour from Devonshire to Paris ou ainda The Stranger in Ireland, or a Tour in the Southern and Western parts of that country. Como o título sugere, o livro em questão tratava sobre a Espanha. Saiba mais sobre o autor aqui (em inglês).

Carta 78 – Pasley, Charles William. Essay on the Military Policy and Institutions of the British Empire, 1810. Jane obteve esse livro através de um clube do livro que ela participava enquanto morava em Chawton. Esse livro fez sucesso no período, rapidamente tendo uma quarta edição. O livro tratava sobre questões militares do império britânico. Jane  diz que gostou bastante da obra, apesar de inicialmente não querer lê-la. Saiba mais aqui (em inglês).

Carta 78 – Clarkson, Thomas. History of the Abolition of the African Slave Trade, 1808. O livro traz uma história detalhada da luta contra o tráfico de escravos por abolicionistas ingleses (especialmente os Quakers). Acesse o livro aqui.

Carta 78 – Buchanan, Claudius. Christian Researches in Asia, 1811. Nesse caso, Jane menciona apenas o autor, e Deirdre Le Faye ache que o livro específico é esse, porque ele era muito famoso na época. Mas não há nenhuma certeza. Saiba mais sobre o autor aqui (em inglês).

Carta 78 – Smith, James. Rejected Addresses: or the new Theatrum Poetarum, 1812. O livro continha paródias de autores da época. Foi um sucesso. Saiba mais aqui (em inglês). Acesse o livro aqui.

Livros que Jane Austen leu – Parte 3

Leia também:

Livros que Jane Austen leu – Parte 1

Livros que Jane Austen leu – Parte 2

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3 comentários

  1. Quando tu percebe que os únicos livros em comum que você e a Jane Austen leram, foram os próprios livros da Jane Austen hahaha Não conhecia nem o título, nem a história dos que foram indicados.

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