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Em setembro de 1973 aconteceu um crime em Steventon, Hampshire. A bomba d’água que era a única relíquia que sobrara da reitoria onde Jane Austen morou até os seus 26 anos, foi roubada.

A reitoria foi desmanchada em 1860 mas a bomba havia ficado em campo aberto e vigiada apenas pelos animais. Sempre atraiu muito admiradores de Austen, notadamente os americanos a caminho de Chawton.

O caso aconteceu na calada da noite e as evidencias apontam para premeditação. Em 14 de setembro quando Andrew Mackinnons, dono da fazenda, estava fora, o encarregado ouviu os cães latirem e foi verificar se estavam tentando roubar as máquinas e nada constatou. Mas na manhã seguinte descobriu que haviam, na verdade, roubado a parte de cima da velha bomba desenroscando cuidadosamente a parte de metal usando um desengripante. Sobrou o mistério. Quem teria roubado? O inspetor Reardon acreditava ser um bando de jovens que saíram para se divertir e bagunçar ou talvez alguém precisando peças de consertar alguma antiga bomba.

O senhor Mackinnon e a senhora Rose, curadora de casa de Jane Austen,foram da opinião que a peça já deveria estar em algum lugar nos Estados Unidos na casa de algum ou alguma Austenite doida. O roubo acabou com os planos do pessoal em vender água do poço para fãs na comemoração do segundo centenário do nascimento de Jane em 1975 para ajudar na manutenção da casa e museu de Jane Austen.

O roubo da bomba d’água | Times, London, 1973

Índice caderno 9

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