Vocês acharão que a data está escrita de modo invertido, mas não está. Faço uma brincadeira passando também por 1898.
Emma versão 2009, como vocês já sabem, chegou gerando muita conversa. Ela ia adorar e creio que Jane também, afinal tinha receio que somente ela gostasse de sua heroína e, creio, ficaria surpresa como as pessoas defendem com vigor a integridade/fidelidade das características da personagem. Para constatar o fato basta dar um passeio lá na Mags.
Minhas primeiras impressões, principalmente do vídeo promocional, estão nos comentários e até o momento não são muito boas. Espero estar errada.
E já que Emma é o assunto do momento inspirei-me e fiz um pingente para senhorita tão elegante e fotografei junto do meu exemplar com ilustrações de C.E. Brock. Assim temos um bocadinho do romance de 1815, da visão do ilustrador de 1898, a versão cinematográfica de 2009 e minha singela homenagem.
Emma contando para o papai Woodhouse que vai se casar com o senhor Knightley
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Olá, Raquel. Li sua resposta ao meu comentário anterior e me lembrei de que eu li no site em inglês Sparknotes sobre a obra de Austen: é famosa por ter casamentos e happy ends em seus enredos. Me lembro que eu mesma não gostei muito do final de Emma, queria que a personagem ficasse solteira… Mas como Jane Austen criou seu estilo de narrar a trajetória de Emma é apaixonante! Paula A.
Paula,
mesmo com os casamentos nos finais de livros não vejo muito romantismo em Austen. Exemplo, Marianne a mais romântica das heroínas seria um exemplo, mas para ser romântica de fato teria que ter casado com Willoughby. Emma também não tem grandes arroubos. Enfim, os exemplos de pouco romantismo são vários.
Olá!!!!…outro dia de bobeira na net, resolvi começar a vasculhar a vida de jane austen, criticas de livros e filmes, curiosidades, enfim…que nao encontrava em comunidades do orkut relacionadas a tal assunto. Simplismente AMEI seu blog!!!e fiquei muito feliz de ver que existem muitas pessoas como eu, que sao apaixonadas pela literatura inglesa e principalmente pela jane, inclusive os filmes das suas obras, a epoca q ela viveu! vc precisa ver minha cara quando vi que voce tinha as cartas que a jane citava o tom lefroy e seus varios posts comentando sobre o assunto! SEM COMENTARIOS de beautiful!huhuhu!…resumindo, vc ganhou uma nova leitora assídua do seu blog e uma nova fã :)!!ps: nem acreditei quando vi o post falando de “muito barulho por nada”…achei que só eu no mundo conhecia essa obra e o filme tb!..ahahahahaha…to muito feliz de ter encontrado esse blog!SEM NOÇÃO!
Olá, Ludmilla
que bom bom que você gostou do Jane Austen em português, seja bem-vinda!
É, Raquel, as heroínas austenianas não são idealizadas
como personagens românticas, eu sei. Às vezes, quando lia Emma, eu acreditava que ela é até meio manipuladora, ou não? Paula Aryana
Paula,
Emma é danada!
Sim, Raquel, eu acho a mesma coisa de Emma. Li novamente o site em inglês Sparknotes que diz algo assim: “O estilo austeninano de narração faz uma complexa mistura de simpatia pela personagem-título e julgamentos irônicos de seu comportamento. Usando o dircurso indireto livre, pelo qual significa que, embora a narradora onisciente fala na terceira pessoa, ela aqui e ali relata coisas pelo ponto de vista de Emma e descreve outras na linguagem que devemos imaginar Emma se expressando(…) Embora essa estratégia de narração cria problemas de interpretação para o leitor, é justamente isso que faz de Emma uma personagem multidimensional e rica.”
Essa minha tradução meio torta me faz pensar que preciso reler Emma. Aliás, sabiam que as duas traduções de Emma no Brasil, publicadas pelas editoras Nova Fronteira e Best Seller, estão esgotadas ?
Paula Aryana
Paula,
Emma é cheia de sutilezas e ainda preciso me apaixonar por ela!
Esgotadas? Mas acredito que uma boa procura em sebos menores é possível encontrar.