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plágioNada como estar em boa companhia.

É assim que me sinto quando leio a reportagem de Fábio Victor sobre Denise Bottman, na Folha de São Paulo, “Guerrilheira antiplágio” (PDF completo no site da editora L&PM) e o bem-humorado post de Leticia, no Flanela Paulistana, “Denise vai dormir na pia, oh!”.

Mr. Darcy tentando ensinar o padre a rezar missa…
Ops… digo, Elizabeth Bennet!
Laurence Olivier e Greer Garson em Pride and Prejudice, 1940

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4 comentários

  1. Deve ser mais fácil para essas editoras lançar no ar, aproveitando um espacinho num jornal de grande circulação, que fulana é isso e é aquilo. Trabalhar direito, pagando bons tradutores e parando de tungar trabalho alheio, deve ser muidifícirrrr…

    O que me espanta nisso tudo – pelo menos lá em casa – é que o público leitor muitas vezes não entende o que a gente diz: plágio de tradução, antes de ser um crime, é um comportamento imoral respaldado pela ignorância geral. Já é difícil fazer entender que a criatura roubou uma tradução inteira.

    Imagina quando o caso é de patchwork de várias traduções? A fulanilda pega o trecho de um, o trecho de outro, e assim vai numa trabalheira insana. Era muito mais fácil estudar e traduzir como gente decente. Nem pensar em botar dois advogados pra cotejar e comprovar isso…

    1. Leticia,

      a grande maioria, e aqui estou falando do público leitor, não entende nem mesmo o conceito de plágio. Eles acham que se o tradutor foi pago por aquela tradução o fato de outra pessoa copiar não é roubo, e quando se argumenta que a editora que pagou o tradutor terá prejuízo, em alguns, aflora o “sindicalista profissional”, “Empresas são todas más e merecem o que de ruim lhes aconteça”.

      Em momento algum essas pessoas percebem que o roubo é muito maior. É da autoria, da identidade do tradutor. É roubar a pessoa em si.

      Quem comete o plágio sabe muito bem o que faz, independente de ser cópia fiel, com troca de palavras, inversões de frases ou um patchwork como você muito bem colocou.

      Este último apesar de mais difícil de identificar, não é impossível. As emendas e as diferentes traduções seguem o modelo em tecido, ficam sempre visíveis e diferentes entre si, por melhor que seja a costureira!

  2. Foi o que aconteceu com aquele meu texto, lembra? A criatura, comunista de botequim, raciocinou que, uma vez me pagando, poderia transferir a autoria dele à sua filha. Achei isso uma ofensa enorme não a mim, mas à menina. Enfim…

    Quanto à costura em patchwork, a costura geralmente é péssima. Você já viu alguma boa costureira se prestar a um serviço desses? Eu não.

    1. Leticia,

      lembro. Perfeitamente. Mas acredito que nada que lhes renda uma visitinha à Europa lhes ofenderia ou faria corar um tantinho.

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