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A felicidade de Lady Middleton - Jane Austen

Sempre desconfiei que Lady Middleton tinha sérias pretensões sociais. E agora então…

Bem, aposto um dedinho que azul-marinho será a cor da moda!

Rosanna Lavelle, “Lady Middleton” de Razão e sensibilidade (2008 – PBS)

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6 comentários

    1. Na,

      sim, sim! Foi uma das primeiras bonecas que achei estão, creio em posts de 2008.

  1. Pois é. A sociedade, e as mulheres especificamente, não mudaram tanto assim desde o século XVIII. E o pior, na minha humilde opinião, é a falta de originalidade. Afinal, a idéia da srta. Middleton usar azul foi imediatamente remetida à imagem e lembrança da inesquecível Lady Di. Não bastasse o anel de noivado: O MESMO da Lady Di! Começar assim, sendo TÃO comparada, não é legal. Os leais súditos da rainha sabem que igual a Lady Di não haverá outra.

    1. Rosana,

      acho que não tem escapatória na família real. O anel, principalmente se a mãe já morreu, passa para a primeira nora. E como a pedra é marinha, precisava “ornar” com o vestido!

  2. Entao Raquel…

    Meu primeiro contato com Jane Austen foi em 2008, quando minha professora de História do colegial passou a versão de 2005 do filme Orgulho e Preconceito. Ela queria mostrar aos alunos como as jovens do século XVIII eram predestinadas a se casarem – e por obrigação. A turma adorou o filme (só não nos agradou o final – porque não teve beijo!) e então a pró veio com uma surpresa: faríamos uma peça sobre a obra de Jane.
    Os testes foram realizados com os alunos de todas as turmas do segundo ano. Fiz o teste para Caroline Bingley, mas ela não estava de acordo, dizendo: “você, magra desse jeito? Vai fazer Elizabeth e ponto final”. Fui praticamente “intimidada” a fazer a protagonista! Eu queria ser uma vilã, pois já havia feito teatro antes – sendo que nunca fui uma vilã. E eu gostava da inveja “boa” de Caroline. Acho que fiquei com Lizzie porque todos diziam que Keira se parecia bastante comigo, e vice-versa.
    Um grupo de alunos ficou responsável pelo roteiro (era uma atividade interdisciplinar, sendo que o roteiro valia nota para Língua Portuguesa) e havia o grupo de atores que eram quase vinte pessoas. Ensaiamos durante um mês, escolhemos todo o figurino, pegamos a trilha sonora da própria versão de 2005 e o mais fácil foram os móveis: a escola, por ser antiga, tinha muitos móveis velhos – até um piano para Mary nós conseguimos! O único problema do piano eram as teclas emperradas, ou seja, Mary Bennet tocava e todo mundo ouvia uma espécie de playback da trilha sonora original.
    O ensaio mais divertido foi com relação as danças. Pareciam difíceis inicialmente, mas nos acostumamos tanto que não poderia ter sido mais divertido! Nos baseamos em várias danças escorcesas, assistimos diversos vídeos.
    Criamos uma “família” dentro da peça. Todos eram amigos – e os que não eram sequer conhecidos acabaram se tornando companheiros maravilhosos. Decorar as falas e dizê-las quando encontrasse o outro na cantina do colégio, por exemplo, era uma ótima forma de memorizar ainda mais o texto. Aliás, todos tiveram que ler o livro antes do texto da peça. As meninas gostaram, os garotos nem tanto.
    Apresentamos duas vezes. Estivemos nervosos no dia da estréia, alguns esqueceram a fala, mas improvisaram bem. Levou muito tempo, mas os alunos que assistiram acharam interessante e ficaram até o final.
    Fomos aplaudidos de pé por alunos, professores e o diretor da época. Valeu a pena a experiência de ter sido Lizzie. Depois disso, percebi que Jane é minha escritora predileta – li todos os seus livros e gostei bastante. Foi bom ter sido uma de suas heroínas.
    É isso.
    Beijos!

    Nina,
    já envie mail pedindo permissão para publicar como post. Linda história. Muito obrigada, raquel

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